Na
edição de Maio entendemos trazer para a primeira página o
“Estatuto
do Dador de Sangue”
desconhecido
para a maioria dos dadores de sangue, essa é a informação que nos
transmitem.
É
desvalorizado
nos hospitais e de igual modo nos Centros de Saúde, onde na nossa
opinião devia ter mais impacto, uma vez que é ali, que os dadores
se dirigem quando necessitam de cuidados médicos. Se for
classificado como letra morta à semelhança de tantas outras leis,
não exageramos.
Para
a edição de Junho, apesar da realização da ‘SEMANA
DO DADOR DE SANGUE’
como ainda a comemoração do “DIA
MUNDIAL DO DADOR DE SANGUE”,
entendemos nós que é oportuno dar a conhecer o ‘SEGURO
DO DADOR DE SANGUE’
tanto ou quanto confuso, para
tanto basta lê-lo com atenção para detectar as confusões.
Tenham
em conta esta no
Artigo
3.º Direito
a indemnização: “b)
O
dador de sangue ou o candidato a dador têm direito a ser
indemnizados pelos danos resultantes de acidentes que sofram no
trajeto do, e para o local de colheita, desde
que tenham sido expressamente convocados para a dádiva de sangue,
pelo serviço competente”.
O
que devemos considerar por/pelo
“serviço
competente”,
se o trabalho de sensibilização, e convite para a dádiva de sangue
é desenvolvido nas
localidades
pelas associações de dadores de sangue ou por organizadores
ocasionais? Os
serviços competentes para o fazer são os Centros de Sangue e da
Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra. Uma
Associação de Dadores de Sangue com personalidade jurídica não
tem competência para
convocar
dadores, quanto muito convidar…
Tendo
em consideração os meios financeiros de que dispomos, os eventos
que a ADASCA se propôs realizar em Junho, só pode
ser para
néscios.
Apercebemo-nos
que a quebra de dadores vai acentuar-se durante o Verão. Os
apelos vão surgir nos meios da comunicação social com
reflexos a
ultimatos. Faz
parte daquilo que se repete diariamente: a notória falta de respeito
pela dignidade da pessoa do dador enquanto tal nos
SNS a
começar nos Centros de Saúde locais, onde muitas das vezes são
tratados como incómodos ou indesejáveis.
A ADASCA
contacta diariamente com os dadores durante as acções para
divulgação das datas das sessões, e
temos
em consideração o que nos é dito.
Funciona
tudo à típica portuguesa: é para desenrascar.
Boa
leitura e deem a conhecer as vossas opiniões, elas serão publicadas
desde que sejam apresentadas dentro da urbanidade.
Joaquim
Carlos
NB:
O referido Boletim pode ser lido através deste link
http://www.adasca.pt/node/1721
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