terça-feira, 31 de outubro de 2023

6.as JORNADAS DA REDE DE MUSEUS DO ALGARVE DEBATEM DESAFIOS DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL, EM SILVES

 Iniciativa terá lugar a 17 de novembro na FISSUL
 
O Município de Silves, através do seu Museu Municipal de Arqueologia, recebe aquela que é a 6.ª edição das Jornadas da Rede de Museus do Algarve. Sob o mote “Desafios do Património Cultural Imaterial: Comunidades, Sustentabilidade e Diversidade”, a iniciativa terá lugar no dia 17 de novembro, na FISSUL, em Silves.
Fazer um balanço crítico dos 20 anos da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO (2003 - 2023) e refletir sobre os desafios que se colocam aos museus, na sua relação com as comunidades, num múltiplo olhar nacional, regional e local são os principais objetivos destas jornadas.
O encontro reunirá especialistas de todo o país ligados não só ao meio autárquico e museológico, mas também à comunidade universitária e DGPC, entre outros; num debate único sobre os desafios que se colocam ao Património Cultural e Imaterial (PCI), nas suas mais diversas vertentes; não esquecendo o enquadramento institucional e políticas relativas ao PCI; a sustentabilidade das manifestações de PCI e o papel das comunidades na salvaguarda; a relação entre o PCI e o turismo; terminando com uma mesa redonda que discutirá as realidades e experiências do PCI no Algarve.
O período de inscrições decorre até 15 de novembro, devendo as mesmas ser formalizadas no site do Município de Silves (em https://www.cm-silves.pt/Preview.aspx?pageID=20468).
As 6.as Jornadas da Rede de Museus do Algarve são uma iniciativa promovida pela Rede de Museus do Algarve, Município de Silves e Museu Municipal de Arqueologia de Silves.
 
+ info:
telefone: 282 440 854 (chamada para a rede fixa nacional)
 
+ sobre o enquadramento das 6.as Jornadas da Rede de Museus do Algarve
A Convenção assume o Património Cultural Imaterial (PCI) como gerador da diversidade cultural e garante do desenvolvimento sustentável.
Estes princípios têm-se refletido no desenvolvimento de políticas públicas – onde se inclui a criação de um quadro legal e instrumentos de salvaguarda – e na valorização cultural, social e económica das manifestações do PCI e dos seus detentores, sejam eles, comunidades, grupos ou indivíduos (CGI).
Estas ações têm vindo a considerar as contradições e ameaças à continuidade e transmissão das manifestações de PCI (ex. a sua viabilidade económica, a transformação profunda das paisagens e contextos sociais associados, as alterações climáticas, a turistificação, entre outras), visando a promoção de um desenvolvimento sustentável centrado no património cultural e natural, enquanto bem comum que responda às necessidades do presente, sem comprometer a satisfação das futuras gerações.
Assinalar as duas décadas da Convenção constitui um momento de balanço das visões, políticas e práticas que nela se baseiam, das ameaças à transmissão do PCI, assim como dos impactos sociais da sua patrimonialização nas comunidades, e o papel dos museus enquanto entidades inclusivas, empenhadas na diversidade cultural, nas iniciativas de proximidade, no bem-estar e melhoria de vida das populações.

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