Ações
enérgicas contra a xenofobia. É isso que deve exigir-se ao governo
português. Este é o sentimento da grande maioria dos portugueses.
Queremos ser olhados como um
país que respeita as diferenças culturais.
Que sabe fazer com que se sinta bem entre nós um cidadão de
qualquer nacionalidade.
Não
podemos enterrar a cabeça na areia e dizer que não há preocupantes
sinais de xenofobia.
Simplesmente não podemos pois há casos e crescem. Crescem porque
também cresce o número de imigrantes.
Portugal
precisa muito de cidadãos estrangeiros que escolham o nosso país
para residir, construir vida e família.
Portugal
é o país mais envelhecido da Europa. O número de residentes tem
aumentado com a presença de cidadãos de várias nacionalidades.
Estes são essenciais ao país equilibrado que temos que saber
construir. Inclusive para o equilíbrio das contas públicas.
Felizmente,
há cerca de 270 milhões de falantes da língua portuguesa. Estes,
na hora de quererem viver o modelo de sociedade europeia preferem
Portugal. Pelos
laços culturais, pela língua que nos une. É uma vantagem que temos
que saber defender.
Os
estrangeiros a residir em Portugal eram 780 mil o ano passado. Este
ano já são 980 mil.
Os
brasileiros são 400
mil
e representam, assim, cerca de 40% da população
estrangeira
residente.
Por
todas estas razões, qualquer sinal de xenofobia tem que ser
denunciado. Todos nós temos o dever de combater os poucos que nos
envergonham.
Mas
também é preciso reforçar a legislação que ajude a eliminar
lamentáveis focos de xenofobia.
EDUARDO
COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Regional
Destaque
“Todos
nós temos o dever de combater os poucos que nos envergonham”
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