Vamos
a eleições. “O
futuro exige hoje a tarefa de reabilitar a política,
que é
uma
das formas mais altas da caridade.”
São palavras do Papa Francisco. Subscrevo por inteiro.
Falar
em reabilitar a política é também reconhecer que esta não anda
bem. Não devemos ignorar
a falta de confiança nos políticos e na política. Governar
e participar nas decisões que a todos afetam é uma missão nobre.
Mas só é nobre se for exercida com nobreza.
Os
portugueses tem mostrado capacidade para criar riqueza.
Não podemos continuar a adiar o essencial que afeta a nossa vida.
Reabilitar
a política e os políticos. Tarefa fundamental para salvar a
democracia dos ataques que a fragilizam. E os políticos tem-se posto
a jeito. Passando a ideia de que pouco ou nada fazem para a
dignificar.
Não
precisamos de lembrar os (demasiados) casos
de decisões de competência discutível e de aproveitamento de
cargos para benefício pessoal.
Têm que ser combatidos com determinação. No
momento da escolha dos governantes.
Os cidadãos tem que confiar que o dinheiro que com excesso de
esforço tiramos do nosso bolso é usado para a todos beneficiar. São
muitas as queixas fundadas de que nem sempre é assim. Ou, ainda
pior, que não
nos é dado o que temos direito e nos garantiram em nome da
democracia.
É
preciso reabilitar a política e os políticos. E isso passa por
escolhermos quem saiba garantir o que temos direito e pagamos com
muito esforço.
EDUARDO
COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Regional
Destaque: “Falar
em reabilitar a política é também reconhecer que esta não anda
bem”
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