Depois
da abertura, a 20 de janeiro, com o espetáculo “60 Anos de
Carreira. António Sala – O
Comunicador”, perante uma assistência que encheu o Multiusos de
Febres, o Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede tem a sua primeira
jornada no próximo fim de semana com as estreias das peças de dois
grupos cénicos nas comunidades onde desenvolvem a sua atividade.
No
sábado, 27 de janeiro, às 21h30, o Grupo de Teatro da Associação
Cultural e Desportiva do Casal apresenta na sua sede, na Freguesia de
Cadima, duas comédias.
Uma
delas, intitulada “Milagre no Convento de Santa Maria-Joana”,
retrata a história ocorrida numa loja conventual, cujas vendas
financiam as boas obras das Irmãs Ervanárias. O famoso elixir de
Santa Maria-Joana perdeu todo o esplendor de outrora, a ponto de pôr
em risco a economia desta peculiar comunidade. Feliz ou infelizmente,
a Irmã Ana, que estava encarregue da destilaria do Convento, morre,
pelo que teve de ser substituída pela Irmã Inês, uma freira noviça
revolucionária, que encarava aquela delicada e exigente função
numa perspetiva um pouco mais heterodoxa. E foi assim que, ao tentar
renovar a fórmula do elixir acrescentando uma erva misteriosa à
preparação, fez dele um sucesso que viria a dar muito que falar...
No
final da peça, segue-se o já habitual “Cortar na Casaca” sketch
de pendor musical em que o grupo de teatro, através da sátira e do
bom humor, faz crítica social e as políticas locais e nacionais.
No
domingo, 28 de janeiro, às16.00 horas, é a vez do Grupo de Teatro
Experimental “A Fonte” de Murtede subir ao palco da sua sede para
representar “Família, Família, Negócios à Parte”. Trata-se de
um enredo de Cristina Serém e Daniela Almeida que se desenrola em
torno da personagem de Carlos António Coutinho de Marialva,
empresário do ramo vinícola do concelho de Cantanhede. Numa das
suas viagens de negócio, contrai uma doença rara, que o deixa em
estado vegetativo. Com um prognóstico muito reservado, a sua
perspetiva de vida é curta, podendo ser meses, semanas ou até dias.
A sinopse do espetáculo deixa no ar dúvidas sobre o caso, lembrando
que, “por mais que a sociedade evolua, a ambição e o
individualismo continuam a reinar nesta sociedade dita civilizada”.
O
XXIV Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede decorre até abril com a
participação de 17 grupos cénicos e mais de 300 atores e outros
intervenientes. Segundo o modelo definido para esta ação de
dinamização cultural, as associações que dão corpo á iniciativa
realizam dois espetáculos, um na sua comunidade, outro na “casa”
de outra entidade envolvida.
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
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