A Festa e
Romaria de São Tomé de Ançã, realizada na vila de Ançã, no
concelho de Cantanhede, passou a integrar oficialmente o Inventário
Nacional do Património Cultural Imaterial.
A
decisão, tomada com base na proposta do Departamento de Bens
Culturais do Património Cultural, I.P., reconhece a importância
desta manifestação religiosa e identitária que remonta ao século
XIX, destacando o seu valor histórico, social e cultural, bem como o
envolvimento ativo da comunidade local na sua preservação.
A
inscrição no Inventário Nacional não só valoriza a festa como um
património cultural imaterial de relevância nacional, mas também
visa garantir a sua salvaguarda e continuidade.
Para
isso, foram consideradas as dinâmicas atuais da manifestação,
assim como as estratégias propostas para a sua valorização futura,
envolvendo ativamente a comunidade de Ançã, as associações locais
e as entidades autárquicas.
“Quero
felicitar a Junta de Freguesia de Ançã e o Grupo Típico de Ançã
pelo excelente trabalho desenvolvido na elaboração da candidatura
que permitiu a inclusão da Festa e Romaria de S. Tomé no Inventário
Nacional do Património Cultural Imaterial. Trata-se de um valioso
reconhecimento institucional do valor patrimonial de um evento
fortemente enraizado numa comunidade orgulhosa das suas tradições e
que de resto suscita um grande interesse em toda a região e que
regista sempre uma grande afluência. Por outro lado, esta é a
melhor forma de preservar para a posteridade a verdadeira essência
da Festa e Romaria de S. Tomé, pois ao ser reconhecido e protegido
por lei, assegura a sua salvaguarda e facilita a sua valorização. O
registo no inventário ajuda a valorizar o evento, torna-o mais
visível e conhecido e facilita a transmissão da sua dimensão
identitária a novas gerações”, frisou
a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
A propósito, o
vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, com o pelouro da
Cultura, Pedro Cardoso, lembrou que, “muito
antes desta inscrição como património cultural imaterial, o
Município reconheceu e afirmou este património identitário,
histórico e cultural, conforme o Plano Diretor Cultural, e, em
especial, através de apoios relevantes e reiterados ao longo das
últimas décadas, contribuindo assim para a sua valorização e
defesa”.
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