sábado, 28 de junho de 2025

MARINHA GRANDE APROVA REVISÃO AO PDM QUE DATAVA DE 1995

 A 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) da Marinha Grande foi aprovada no dia 27 de junho de 2025, sob proposta da Câmara Municipal, pela Assembleia Municipal da Marinha Grande, com os votos favoráveis do +MPM, PS e PSD e os votos contra da CDU.

Trata-se de um momento histórico para o concelho, uma vez que o anterior PDM remontava a 1995 e nunca havia sido alterado. Esta revisão representa um marco estratégico no planeamento e ordenamento do território, tendo em conta as profundas transformações económicas, sociais e ambientais que ocorreram ao longo das últimas três décadas.
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, destaca que "a aprovação desta revisão do PDM é um passo absolutamente fundamental para o futuro da Marinha Grande. Temos um território de grande dinamismo económico e era urgente dotá-lo de um instrumento atualizado, coerente e ambicioso.”

Aurélio Ferreira sublinha ainda que “ao não existir PDM na freguesia da Moita desde a sua integração no concelho, em 2001, existia um bloqueio ao desenvolvimento de uma zona com enorme potencial. A nova proposta vem finalmente dar resposta às limitações infraestruturais, criar condições para que as empresas marinhenses cresçam, atrair novos investimento e melhorar a qualidade de vida de quem quer empreender, trabalhar e viver na Marinha Grande.”

Segundo o presidente, “este novo PDM resulta de um processo longo e participado, que envolveu muitas entidades e cidadãos locais, regionais e nacionais, que reflete a realidade atual do concelho, mas também a visão estratégica de futuro, baseada na sustentabilidade, inovação e inclusão”.

O presidente conclui que “esta revisão do PDM é mais do que um documento técnico – é um compromisso com o futuro da Marinha Grande, que alia o respeito pela nossa história com a ambição de crescer de forma sustentável, moderna e coesa.”

Entre as propostas estruturantes do novo plano destacam-se:
- criação de novas áreas de acolhimento empresarial, com destaque para o aumento das áreas industriais de 212 hectares para 883 hectares, quadruplicando o espaço atualmente disponível.
- reforço das áreas urbanas centrais e criação de novas centralidades;
- qualificação das áreas balneares (S. Pedro de Moel e Praia da Vieira);
- criação de bolsas para habitação e infraestruturas de conexão;
- preservação do património cultural, dos valores ecológicos e ambientais;
- reforço da estrutura verde e azul;
- mobilidade urbana sustentável;
- estímulo a funções de proximidade.
- garantir o futuro da Moita, que nunca teve planeamento próprio.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

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