sábado, 28 de novembro de 2015

DEUS

Como antes já houvera citado, prossigo com o artigo: Deus o Amor e o Diabo.


O respeito é a base para qualquer entendimento. Entender não é menosprezar o conhecimento alheio, nem prévio, mas sim colaborar para uma visão ampla dos conceitos humanos. Nesta visão esquece-se a religião é embrenha às análises. Apenas puro e tão somente, na realidade palpável aos estudos que se pode fazer. Os meios científicos não são os únicos, porem aqui no artigo embasamos neste. A ciência estuda a vida em vários aspectos; e um estudioso desta, nada mais é que alguém a procura de factos e explicações plausíveis a quaisquer assunto.

O dicionário Aurélio traz em suas páginas a explicação para Deus em algumas linhas. Como se pode explicar algo abstracto aos olhos? É simples porem a explicação a qual se recebe dentro e fora de uma religião. Em 53 linhas apenas se explica DEUS, contrapondo-se a 83 linhas para o DIABO. O que levaria explicar-se tão pouco algo que para a maioria é relevante; e explicar-se tanto algo que causa repulsa humana a grande maioria. Eu diria a curiosidade nata do bicho humano; um predador por natureza, o qual aqui pode se assemelhar a imagem do Diabo, se compararmos o diabo a sua maior característica que seria a predação humana. Algo que envolve as pessoas e lhes provocam o desequilíbrio ético e moral da vida; dando ao homem a predação animal que lhe compete sem absorver nenhuma razão existencial.

Deus é uma palavra originária do latim deus. Princípio supremo à todas as formas religiosas. Assim sendo vejamos o que são princípios.
Princípios por sua vez são considerados como sendo o primário momento aos quais os desenvolvimentos posteriores devem estar em acordo na ciência "religiosa" em questão. Assim pode-se concluir Deus como o princípio de um credo.

Como é notório a própria explicação humana de Deus, este é o símbolo de conduta, como pode se ver constatado no parágrafo anterior; ora pois, nenhuma religião se embasa em nada do que não crê. Ou não seria uma religião e sim um experimento de credos. Não importa para a leitura deste artigo, a crença, o credo, mito ou outros adjectivos abstractos; uma vez tudo o que norteia a palavra Deus, se foca em um ser infinito nas perfeições abstractas da criação do universo. Ser este, capaz de ser o princípio vislumbrado pela espécie humana; lembrando ainda que outros animais não possuem decodificações abstractas para a vida em geral, e sim decodificações concretas de sobrevivência. A espécie humana é a única capaz de cultivar abstracções, posto que os demais não usam na mesma frequência o que chama-se de Razão Humana. Conclui-se: às demais espécies o princípio Deus não cabe; ou é possível vermos quaisquer outros animais, por quaisquer formas que sejam, adoptarem esta ou aquela religião?

Em muitos estudos teológicos, Deus sai do princípio e empreguiça-se no eu individualizado dentro de um selecto grupo; que por sua vez crê. Isto ao ver científico impede uma maior compreensão da palavra Deus. Quando o homem se insere no grupo que adopta Deus como princípio, ele rompe-se da ignorância medieval em sentido biológico animal e passa para uma nova fase; onde há condições filosóficas para a palavra Deus. Aqui Deus passa a ser o princípio supremo da explicação para dúvidas de existencialismo humano em sentido concreto. Como explicar o concreto, senão pelo mesmo concreto! Quando o concreto não seja pautável deve-se ser observável. Neste processo o respeito é útil sempre.


Em momento algum o homem assume copiar Deus; embora relate ser este sua imagem e semelhança. Assim a principal função da palavra Deus para os homens se embasa em todo o princípio observável a esta espécie, voltando a si próprio sempre. Ou poderia-se julgar Deus, um indivíduo como relata ser o Diabo, algo sem princípios algum? Em suma para humanos Deus é princípio; que reflecte o interior da própria espécie, onde tal base se expressa durante a existência da vida. Mas porque precisa-se explicar mais o Diabo? Este é assunto para a outra parte do artigo.

Criam-se as palavras, para as energias e sentimentos não palpáveis serem absorvidos no meio social. Se estabelece normas e finalmente confia a si próprio a função de crer que Deus "esteja na vida", ou seja, consigo próprio. Quando este for capaz de ser a imagem e semelhança de princípios "divinos" Deus, filosóficos e não rudimentares animais sem princípios quaisquer, é assim um ser averso ao Diabo e correto aos "olhos da energia na palavra abstracta Deus. Ora, ora, veja-se mais uma vez o egoísmo humano trazendo em si a razão e mais uma vez o homem é o único centro receptivo de Deus, o único feito a capacidade e exercer sua semelhança.

Levando em conta que seja a espécie humana a única capaz de "adequada razão" para absorver abstracções; logo se torna impossível a religião ser algo notado e aceitável a todo ser vivo; assim sendo, não compete o ato religioso ao reino animal em geral. Para a vida como um todo Deus está na explicação humana do respeito, posto que a falta de respeito a vida torna-se coisa do Diabo. Exemplo: desrespeitar a vida de outrem não parte do principio Deus, mas sim do conceito abstracto Diabo.

Assim sendo os demais animais deveriam viver em desrespeito mutuo e constante, no entanto não ocorre tal fato. Por vezes se pode notar grupos de animais vivendo respeitosamente e harmonicamente, estariam estes em sintonia com Deus? O princípio de sobrevivência dos elefantes seria algo divino onde a convivência totalmente respeitosa do limite de cada um e da cooperação entre estes. Cetáceos teriam conceitos teológicos para a harmonia dentro da própria espécie? Seriam estes com conhecimento de respeito a vida, ou seriam humanos com falta de respeito a própria espécie, os chamados desvirtuosos de Deus, (ausentes de Deus); ou seja: os seguidores do Diabo (aqueles que desrespeitam a vida). Ate onde vai o que não se pode ver! Vai longe, e a ciência prova; poucas coisas ainda é bem verdade, mas muitas importantes como a fé que hoje no mundo científico ganha o nome de placebo, já mais que provada e comprovada. Contra fatos verdadeiros, não há argumentos implacáveis. A fé existe, um abstracto comprovado e sem dúvidas remanescentes.

Seria por fim um grande absurdo dizer que Deus é amor? Ou seria o respeito intrínseco de cada animal a tradução para a abstracção na palavra Deus? Ou ainda seria despautério dizer ame seu próximo como a si mesmo! Como se pode entender abstracções sem saber a essência real de cada uma delas. O estudo de cada palavra é fundamental. Cabe olhar em si cada qual que nas profundezas dos mais ocultos segredos humanos queira entrar.

É possível amar o próximo; o que é amor? Como fazer algo abstracto sem entende-lo antes? Será Deus entendido como palavra e essência a todo ser humano? Cabe a Deus o egoísmo humano que provoca guerras entre religiões e ainda causa desentendimentos entre seres de mesma espécie, os quais lutam por estarem sempre certos em seus conceitos abstractos do entendimento na palavra Deus. Quem é o dono da verdade? Atire a primeira pedra quem aceita e respeita a verdade em todas as coisas! O amor existe, ou é um abstracto mal compreendido? Segue a leitura em 1.2.O Amor, deste artigo: Deus o Amor e o Diabo.

Um grande abraço a todos!

Postado por LUCIENE RROQUES 

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