O
conceito de vandalismo surgiu na Roma antiga, com a chegada dos povos bárbaros,
que invadiram Roma e a saquearam por duas semanas correntes. Hoje em dia,
vândalo é aquele que destrói por bel-prazer e o vandalismo é um problema comum
em grandes cidades, a cidade de Aveiro não está imune a estes actos.
De
tempos a tempos, com maior incidência na altura do Verão, as tendências de
ideais negativos dão margem a um significativo aumento do vandalismo na cidade
de Aveiro, passando a preocupar a administração local. No entanto,
desconhecemos o que tem sido feito na área de prevenção, para por termo a actos
desta natureza anti-social, destruindo assim equipamentos de interesse público,
então instalados naqueles locais para melhor servir a comunidade e os cidadãos
na generalidade, principalmente aqueles que dependem de transportes públicos.
Estudos
comprovam que o acto é, em geral, praticado por grupos de jovens em busca de
aceitação familiar ou em sua rede social, atenção ou até mesmo um modo de
expressão próxima da agressividade. Os adolescentes envolvidos nestes actos
apresentam, na maioria das vezes, um quadro de consumo de drogas ou confusões
mentais (ocasionadas por factores biológicos ou sociais), associado ao consumo
em excesso de bebidas alcoólicas.
As
gerações actuais estão apresentando cada vez mais problemas de comportamento
anti-social, ultrapassando os limites familiares e atingindo um âmbito social
que não deve passar despercebido, portanto, passam a comprometer toda a
população, exigindo tomadas de posição sérias das autoridades, por forma a
erradicar o sentimento de impunidade que se respira na comunidade aveirense.
Por
todo o lado nos deparamos com destruição de equipamentos de utilidade pública,
tais como: paragem de autocarros com vidros destruídos, contentores do lixo
virados ou destruídos, carros vandalizados, vasos de flores partidos, outros
arremessados para a via pública, a confirmar o que é aqui dito, basta darmos
uma volta pela cidade de Aveiro pela manhã cedo e, observar o cenário com que
nos deparamos, deixando qualquer um com um sentimento de revolta senão de
impotência.
Será
que vão ser tomadas medidas de prevenção mais gravosas ou, vamos continuar a
assistir a uma destruição contínua de equipamentos públicos, suportados com o
dinheiro dos contribuintes sem nada aconteça de concreto? Prometemos que vamos
continuar atentos.
Postado
por J. Carlos
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