Um estudo concluído este mês revela a existência de 1600 pessoas em situação de sem-abrigo na cidade do Porto. Todas estão identificadas e têm acompanhamento social. Neste número contam-se cerca de 200, que, não obstante a monitorização, continuam a viver na rua e em casas abandonadas.
A Casa da Rua, pertencente à Misericórdia do Porto, é uma das unidades que prestam ajuda. Diariamente, pelas suas instalações, na Rua do Duque de Loulé, passam muitos carenciados: seja para tomar um simples banho ou para comer uma refeição. Com 20 quartos, também dá teto a outros tantos utentes. Tudo sem custos para os utilizadores.
Sandra Arouca, a diretora técnica, tem aqui o seu posto de trabalho desde 1999. Sabe bem do que fala e prevê um acréscimo de pedidos. "Depois de uma fase de estagnação, a tendência aponta para um crescimento", antecipou, deixando subentendido que as dificuldades económicas continuam a ter um peso enorme sobre os ombros dos portugueses.
Fonte: JN
Comentário: num País que bate com as mãos no peito, declarando que é o maior em tudo, um exemplo para muitos outros países a seguir, com imagens destas a entrar pelos olhos adentro, devíamos todos ter vergonha na cara.
Onde os ricos estão cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres ao ponto de não terem sequer comida para satisfazer a fome, com que cobrir o corpo só se pode chamar a isto desumanidade, indiferença pelos mais frágeis, pelos deserdados da sorte em que a vida continua a ser madrasta.
O que os políticos podem fazer para erradicar das ruas das cidades tidas como destino turístico estas imagens? Que se houver vontade vontade politica, podem fazer muito, aliás, tudo.Quiçá, estas pessoas também votam em época de eleições.
Postado por J. Carlos
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