A cantora Kesha tem travado uma batalha contra o produtor Dr. Luke e a Sony Music para anular o contrato de exclusividade, com base em acusações que incluem abuso sexual.
Kesha Rose Serbert, de 28 anos, processou Dr. Luke em outubro de 2014, alegando que sofreu “abusos sexuais, físicos, verbais e emocionais” durante uma década.
Segundo os documentos do tribunal, a cantora revelou que Dr. Luke a começou a assediar quando ela tinha 18, obrigando-a a beber álcool e consumir drogas para ficar menos inibida.
Além disso, contou que o produtor a violou quando estava drogada.
No entanto, na última sexta-feira, a juíza Shirley Kornreich, do Supremo Tribunal de Nova Iorque, decidiu contra o pedido da jovem artista de ser libertada do contrato com a Kemosabe Records, editora de Lukasz Sebastián Gottwald (nome real de Dr. Luke), que também trabalhou com Katy Perry, Britney Spears, Christina Aguilera e muitos outros astros da música.
“Está a pedir ao tribunal para anular um contrato que foi fortemente negociado e que é típico da indústria”, alegou a magistrada. Kesha terá, assim, que continuar a trabalhar com o produtor que a terá violado nos seus próximos três álbuns.
Depois de divulgada a decisão, e perante a imagem de Kesha em lágrimas no tribunal, artistas como Lady Gaga, Ariana Grande, Lorde e Demi Lovato já vieram a público mostrar o seu apoio à cantora, acompanhando o movimento que se está a espalhar nas redes socais com a hashtag #FreeKesha.
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