Maria de Belém e Henrique Neto estão a ter dificuldades para pagar as dívidas que contraíram nas respectivas campanhas eleitorais no âmbito da disputa pelo cargo de Presidente da República.
O Jornal de Notícias reporta que os dois candidatos estão “aflitos” para pagarem aquilo que gastaram, não tendo qualquer apoio institucional, nomeadamente partidário, nem tendo obtido votos suficientes para conseguirem o apoio do Estado.
Maria de Belém já pagou 200 mil do valor global que ascendia a 500 mil euros, apurou entretanto o Diário de Notícias.
Concorrendo como independente, a ex-presidente do PS não teve o apoio do partido e está, deste modo, a tentar pagar a campanha do seu próprio bolso ou recorrendo a donativos.
Henrique Neto, outro candidato independente, também estará a ter dificuldades para pagar os 200 mil euros gastos durante a campanha.
“Não estava à espera de ter de absorver tanta despesa sozinho”, assume ao Jornal de Notícias o empresário que teve apenas 0,84% dos votos.
Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República eleito, Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias foram os únicos candidatos a passar o limiar dos 5% que lhes permite ter acesso às subvenções estatais.
Quanto aos restantes candidatos, o PCP é que vai suportar as despesas de Edgar Silva e o calceteiro Tino de Rans conta ao Jornal de Notícias que fez “a festa” com apenas 2.500 euros gastos em “gasóleo, portagens, direitos de autor [e] aluguer da carrinha”.
Jorge Sequeira refere ao diário que foi “pagando” à medida que gastou os 5 mil euros do orçamento de campanha e Cândido Ferreira nota que “três ou quatro meses” do salário vão ser o suficiente para pagar os menos de 60 mil euros gastos.
Finalmente, Paulo Morais já terá pago metade dos 62 mil euros da campanha, tendo chegado a pedir donativos para o efeito através do seu perfil do Facebook.
ZAP
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