O Parlamento autorizou, por unanimidade, as deputadas do Bloco de Esquerda a prestarem declarações, como testemunhas, no âmbito do inquérito movido ao economista Pedro Arroja que lhes chamou “esganiçadas”.
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género apresentou queixa contra Pedro Arroja no início de Janeiro passado, depois de o economista se ter referido às mulheres do Bloco de Esquerda como “esganiçadas”.
“Não queria nenhuma daquelas mulheres, nem dada”, disse ainda Pedro Arroja, no seu espaço de comentário no Porto Canal, em Novembro de 2015.
No entanto, só agora o Parlamento deu aval às deputadas Catarina Martins, Mariana Mortágua, Joana Mortágua, Isabel Pires e Sandra Cunha para prestarem declarações por escrito no âmbito do inquérito que decorre no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto.
A eurodeputada Marisa Matias também vai ser ouvida no âmbito do caso.
Em causa pode estar a prática do crime de discriminação sexual, conforme salienta o Jornal de Notícias, notando que a moldura penal prevista é de pena de prisão de seis meses a cinco anos.
Fonte:ZAP
Nenhum comentário:
Postar um comentário