Cientistas descobriram uma galáxia que é composta na sua maioria por matéria escura, sendo que apenas 0,01% são estrelas, gases e pó.
Nos inícios de 2015, uma equipa de investigadores liderada por Pieter van Dokkum, da Universidade de Yale, descobriu um grupo de várias galáxias de grandes dimensões mas quase “desertas”.
Durante décadas, essas galáxias passaram despercebidas aos cientistas mas agora esta equipa conseguiu finalmente perceber o porquê.
Foi através de uma “galáxia fantasma” que, apesar de ter aproximadamente a mesma massa do que a Via Láctea, é composta por 99,99% de matéria escura.
Batizada de Dragonfly 44, esta galáxia está bem perto de nós, a apenas 330 milhões de anos-luz, mas nunca tinha sido identificada pelos cientistas exatamente pela sua composição.
Os restantes 0,01% são compostos por estrelas, gases e pó, uma quantidade significativamente menor do que na nossa galáxia, explica-se no artigo dos investigadores, publicado no Astrophysical Journal Letters.
“Nesta galáxia, as estrelas movem-se muito rápido, o que significa que a massa das estrelas é muito menor do que a massa da própria galáxia”, explica van Dokkum.
“Não fazemos ideia de como é que se puderam formar galáxias deste tipo”, diz Roberto Abraham, co-autor da investigação e professor da Universidade de Toronto, no Canadá.
Descobrir esta galáxia é um grande “presente” para os investigadores, uma vez que se tornam o objeto ideal para estudar um dos maiores mistérios do Universo: a matéria escura.
ZAP / RT / Sputnik News
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