A
TAP apelou hoje aos passageiros para chegarem com maior antecedência aos
aeroportos portugueses, recomendando que, nos casos dos que têm voos a partir
de Lisboa, cheguem quatro horas antes do embarque, devido à greve dos
trabalhadores de segurança.
Fonte
oficial da TAP disse hoje à Lusa que a companhia aérea está a alertar os
passageiros com voos agendados para hoje para que se dirijam aos aeroportos com
"uma antecedência superior à habitual" e que os viajantes que
embarquem a partir do aeroporto de Lisboa cheguem quatro horas antes
"tendo em conta o maior número de passageiros" deste aeroporto.
Em
causa está a greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores da Prosegur e
da Securitas, que asseguram o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros
e também dos trabalhadores dos aeroportos.
ANA
também faz apelo
As
operações aéreas dos aeroportos dos Açores, Funchal, Porto Santo e Faro estão
"a decorrer normalmente", mas em Lisboa há um "tempo de espera
significativo" para as filas do controlo de segurança e há voos com
atrasos até uma hora.
A
informação foi prestada à Lusa por fonte oficial da ANA - Aeroportos de
Portugal, que indica que nos Açores, no Funchal, no Porto Santo e em Faro,
"as operações estão a decorrer normalmente e sem qualquer constrangimento
devido à greve".
No
aeroporto de Lisboa, "as filas para o controlo de segurança têm um tempo
de espera significativo" e "há alguns voos com atraso entre meia e
uma hora", situação que "deverá manter-se pelo menos até à troca de
turno" destes trabalhadores, o que acontece às 16:00.
Fonte
da ANA reiterou um apelo que já tem vindo a fazer, pedindo aos passageiros para
que "colaborem, chegando mais cedo" aos aeroportos.
Esta
paralisação de 24 horas foi marcada após mais de nove meses de negociações
entre o sindicato e a Associação das Empresas de Segurança (AES) para a
celebração de um novo contrato coletivo de trabalho.
O
dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava)
Fernando Henriques disse recentemente à Lusa que "os trabalhadores destas
duas empresas são responsáveis pela segurança de cerca de 40 milhões de
passageiros que, por ano, passam pelos aeroportos portugueses".
O
sindicalista alertou que, "com as condições em que trabalham, mais tarde
ou mais cedo", podem existir "problemas graves", considerando
que "é altura de olhar com atenção para esta questão".
Fonte/Foto:JN
Litoral Centro – Comunicação e Imagem
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