Em Gênesis, capítulo 15, Ló, um homem íntegro e obediente a Deus, sua esposa e suas duas filhas, são admoestados pelo anjo do Senhor, para que abandonassem as cidades de Sodoma e Gomorra, porque elas seriam destruídas em função do pecado daqueles povos.
Saiam depressa e não olhem para trás, foi o aviso que receberam...
Ló e sua família deixaram sua casa e saíram dali dirigindo-se para Zoar. Então, Deus fez chover enxofre e fogo sobre as cidades de Sodoma e Gomorra, destruindo-as completamente e ninguém sobreviveu.
Porém, a mulher de Ló ao ouvir os estrondos ensurdecedores e ver os clarões que provinham das cidades abandonadas, ficou curiosa e deu uma olhadela para trás... E, ela se transformou imediatamente numa estátua de sal.
Em Provérbios 30:12, lemos: “Há pessoas que pensam que são puras, mas a sua sujidade ainda não foi lavada.”
Meus prezados leitores, a nossa geração NÃO é diferente daquela de ambas as cidades destruídas, e a ira do Senhor pode voltar a qualquer momento... Pode voltar ainda hoje...
Todo aquele que age como a mulher de Ló, perece! Ai daquele que desobedece a Deus... Reflita alguns instantes sobre isso porque ninguém que transgrede sairá ileso.
Observe como está a Penitenciária de Pinhais no Paraná... Bem cheinha de políticos pilantras, que jamais imaginariam que a justiça os alcançaria, apenas para fazer um paralelo, porque a punição de Deus será infinitamente maior!
Em Salmos 81, aprendemos que precisamos exortar o louvor e a obediência a Deus. Se tão somente obedecermos, alcançaremos o melhor dessa terra, inclusive o trigo mais fino, e o mel que escorre da rocha... É tão simples...
E Uzá, que era? Ora, Uzá era filho de sacerdote e conhecia muito bem a palavra de Deus. A sua brevíssima passagem na Bíblia está em 2 Samuel capítulo 6, versículos 1 a 11, e quem a lê fica intrigado porque cada um de nós faria o que fez Uzá, isto é, ele tocou na Arca tentando segurá-la, uma vez que caía porque os bois que puxavam o carro que a transportava, tropeçaram.
E a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu por essa irreverência; e Uzá morreu ali mesmo, junto a Arca de Deus.
Por que Deus o matou? Parece cruel demais, não é?
Para entender o agir de Deus, prezado leitor, você encontrará a explicação ao ler Números, capítulo 4. Ao ler você verá que Uzá fazia tudo de forma mais simples do que Deus determinou, tudo de um jeito mais fácil para Uzá. Ele era displicente com as coisas de Deus, tipo assim: Ah, não vai dar nada... Porém, um dia a ira do Senhor o alcançou... Já era para o acomodado Uzá... Sua displicência terminou junto com a sua vida.
Gente, eu escrevo o que aprendi porque me alegra ser útil e ensinar um pouquinho do que sei. Penso que temos que repassar aquilo em que acreditamos... Duela a quiem duela, como diria um certo Collor...
Em Salmos, capítulo 49, aprendemos que não podemos ter nenhuma vaidade e precisamos ter obediência à palavra amorosa de Deus, ou seja, ela não pode ser um peso para ninguém. 2 Timóteo 3:16 e 17.
Em Tiago 1:21 a 25 há um alerta sobre a palavra de Deus, e o dia mau chegará a cada um de nós. Nesse dia, teremos forças para superar todas as dificuldades se estivermos aliançados com Deus.
A própria Igreja precisa para com a hipocrisia e com a religiosidade que a orienta. E isso precisa iniciar na liderança da própria Igreja. A Igreja precisa primeiro amar o próximo, porque TUDO acontece a partir daí. Nada acontece sem amor ao próximo. NADA!
Nas suas falhas, nas suas transgressões, reflita sobre o fim da mulher de Ló. Reflita sobre o fim de Uzá, e não seja um tolo nem um insensato que crê num Deus que sempre perdoa tudo e todos.
As pessoas não entendem a dimensão, a fatalidade que é o pecado!
Deus perdoa, sempre que há arrependimento sincero, porém as consequências do pecado serão pagas pelo pecador.
Então, nunca relaxe com as coisas sagradas do Senhor. E também nunca reclame de nada. E, seja sempre Grato! E, seja sempre muito Alegre!
O ano de 2017 poderá ser ano de vitória para milhões e milhões de pessoas. Só depende de cada uma delas, e a palavra chave é OBEDIÊNCIA!
João António Pagliosa
Praia de Fora, 30 de dezembro de 2016.
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