quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A religiosidade como método de domínio

A confiança, que deveria ser depositada no fundamento do Cristianismo, tem sido colocada em falsos profetas
Cristãos. Basicamente, todos aqueles que vivem segundo os fundamentos e ensinamentos de Jesus Cristo. Será?
O cuidado com os guias e pastores espirituais precisa ser inerente à vida religiosa. Falsos profetas e “entendedores” da palavra dissipam por aí uma imagem de Jesus muito diferente daquela pregada pela Bíblia Sagrada, livro em que se fundamentam os cristãos.
Bíblia Sagrada, livro que fundamenta o Cristianismo (Imagem/ Amanda Gomes)
Bíblia Sagrada, livro que fundamenta o Cristianismo (Imagem/ Amanda Gomes)
Em umas das passagens desse livro, em Lucas 19: 1-10, Zaqueu recebeu Jesus para um jantar na casa dele. Segundo as escrituras, Zaqueu era o responsável pela coleta de impostos de Jericó, o chefe dos publicanos. Esses eram muito mal vistos pelos judeus, já que eram acusados de reter para si uma parte dos impostos, além do fato de trabalharem para o Império Romano.
O mestre dos cristãos se aproximou de pecadores, em vez de se colocar em uma redoma protetora que o defendia dos pecados do mundo. Veja bem, as escrituras não dizem que ele se contaminou com o pecado, e sim que conviveu com o erro e o combateu.
Pregar e levar a palavra de Deus deveria e deve ser muito mais do que proferir palavras bonitas e textos bem estruturados. Ser cristão tem se bastado a executar essas simples tarefas. Mas mostrar e viver assim como Jesus Cristo viveu é a maneira mais concreta e incisiva de levar o Cristianismo àqueles que não o conhecem.
Viver como Jesus viveu é a maneira mais concreta e incisiva de levar o Cristianismo
Criar a imagem de Jesus Cristo como um ditador, que estabelece regras, condena pecadores sem receio, ordena sem diálogo e proíbe sem reflexões é apenas mais uma, dentre tantas outras maneiras encontradas por inteligentes e falsos profetas, como meio de conduzir fiéis volúveis e de fácil convencimento.
Estaria Jesus, nos dias de hoje, melhor representado pelo líder religioso que prega o medo, condena “pecadores”, engana fiéis e os convence financeiramente. Ou pelo ateu que respeita o próximo, convive bem em sociedade, respeita as diferenças e as compreende?

AMANDA GOMES
Estudante de Jornalismo
Fonte:jornalmateriaprima

Nenhum comentário:

Postar um comentário