A confiança, que deveria ser depositada no fundamento do Cristianismo, tem sido colocada em falsos profetas
Cristãos. Basicamente, todos aqueles que vivem segundo os fundamentos e ensinamentos de Jesus Cristo. Será?
O cuidado com os guias e pastores espirituais precisa ser inerente à vida religiosa. Falsos profetas e “entendedores” da palavra dissipam por aí uma imagem de Jesus muito diferente daquela pregada pela Bíblia Sagrada, livro em que se fundamentam os cristãos.
Em umas das passagens desse livro, em Lucas 19: 1-10, Zaqueu recebeu Jesus para um jantar na casa dele. Segundo as escrituras, Zaqueu era o responsável pela coleta de impostos de Jericó, o chefe dos publicanos. Esses eram muito mal vistos pelos judeus, já que eram acusados de reter para si uma parte dos impostos, além do fato de trabalharem para o Império Romano.
O mestre dos cristãos se aproximou de pecadores, em vez de se colocar em uma redoma protetora que o defendia dos pecados do mundo. Veja bem, as escrituras não dizem que ele se contaminou com o pecado, e sim que conviveu com o erro e o combateu.
Pregar e levar a palavra de Deus deveria e deve ser muito mais do que proferir palavras bonitas e textos bem estruturados. Ser cristão tem se bastado a executar essas simples tarefas. Mas mostrar e viver assim como Jesus Cristo viveu é a maneira mais concreta e incisiva de levar o Cristianismo àqueles que não o conhecem.
Criar a imagem de Jesus Cristo como um ditador, que estabelece regras, condena pecadores sem receio, ordena sem diálogo e proíbe sem reflexões é apenas mais uma, dentre tantas outras maneiras encontradas por inteligentes e falsos profetas, como meio de conduzir fiéis volúveis e de fácil convencimento.
Estaria Jesus, nos dias de hoje, melhor representado pelo líder religioso que prega o medo, condena “pecadores”, engana fiéis e os convence financeiramente. Ou pelo ateu que respeita o próximo, convive bem em sociedade, respeita as diferenças e as compreende?
AMANDA GOMES
Estudante de Jornalismo
Fonte:jornalmateriaprima
Estudante de Jornalismo
Fonte:jornalmateriaprima
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