Não é a primeira vez que os resultados eleitorais nos EUA são manipulados. Podemos e devemos recordar que George W. Bush tomou posse como presidente eleito mas ficaram sempre as dúvidas sobre a legitimidade daquela tomada de posse devido a “confusões eleitorais” que para muitos cidadãos dos EUA e por todo o mundo foi uma estratégia para roubarem a presidência a Al Gore.
Também nestas últimas eleições existem dúvidas e suspeitas de fraudes no estado do Wisconsin. Para desvendar o “mistério” avançou a candidata eleitoral perdedora Jill Stein. Ela com os seus apoiantes reuniram a quantia exigida para a recontagem dos votos.
Está demonstrado que os EUA são uma estranha democracia em que quando há dúvidas e suspeitas fundamentadas de fraude eleitoral são os que põem em causa a legitimidade dos resultados eleitorais a ter de arcar com a despesa da recontagem dos votos. Têm de pagar para ficarem a saber se houve ou não batota eleitoral… (PG)
Recontagem dos votos pedida no Estado do Wisconsin
A candidata às presidenciais nos Estados Unidos, Jill Stein, pediu a recontagem dos votos no Estado do Wisconsin.
A ex-candidata presidencial às eleições norte-americanas Jill Stein já preencheu as condições necessárias para se realizar a recontagem dos votos no Estado do Wisconsin.
O administrador da comissão estadual para as Eleições, Mike Haas, disse que o pedido foi apresentado antes do prazo limite, que terminava esta sexta-feira.
A estrutura de campanha de Stein tem estado a recolher dinheiro, através da Internet, para suportar os custos da recontagem nos Estados do Wisconsin, Michigan e Pensilvânia.
Stein afirmou que quer tornar claro que os resultados nestes Estados não sofreram interferências de piratas informáticos.
As leis do Wisconsin determinam que o Estado faça a recontagem a pedido de um candidato, se este ou esta a puder pagar. Para isso a campanha já recolheu 5,2 milhões de dólares (4,9 milhões de euros).
De acordo com a campanha de Jill Stein, existem provas "convincentes" de "anomalias" na votação nestes três Estados e, por isso, é necessário verificar os resultados dos condados que dependem de máquinas de voto eletrónico.
Lusa em TSF
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