Quem
primeiro pensou no assunto foi o inventor do para-raios, no século
XVIII, mas a primeira vez que a hora mudou foi na Alemanha, durante a
Primeira Guerra Mundial
Na
próxima madrugada regressa a hora de verão - à 01.00 os relógios
adiantam para as 02.00. Nos Açores, a mudança é à meia-noite. É
já uma rotina, mas nem sempre foi assim. Eis algumas histórias
desta medida:
1
Benjamin Franklin, um dos fundadores dos Estados Unidos da América,
inventor do para-raios, oceanógrafo, escritor, diplomata e músico,
entre muitas outras atividades, foi quem primeiro se lembrou de mexer
na hora. A sua ideia era aproveitar melhor as horas de luz solar e
assim poupar a queima de muitas velas. Escreveu-o em 1784 no seu
"Ensaio sobre a poupança da luz solar", que publicou no
Journal de Paris - vivia então em França.
2 Foi preciso chegar ao século XX, no entanto, para que a mudança da hora voltasse a ser tema de debate, dessa vez pela mão de um britânico, William Willet, que em 1905 publicou o texto "Desperdício de luz solar", no qual defendia a mesma ideia: a da poupança de combustível, aproveitando melhor a luz do dia. Acabou por morrer em 1915 sem ver concretizada a sua ideia, que só foi posta em prática no ano seguinte, em plena Primeira Guerra Mundial.
3 A primeira vez que a hora mudou foi na Alemanha, com o objetivo de ajustar a vida ao maior número de horas de luz solar durante o verão, justamente pela necessidade imperiosa de poupar combustível. Em 1916, há 101 anos, estava em curso a Primeira Guerra Mundial. Em Abril desse ano, o governo alemão introduziu então pela primeira vez aquela medida, para diminuir a necessidade de iluminação artificial, poupando assim combustível para o esforço de guerra, como contou o Observatório Astronómico de Lisboa no seu site, por ocasião do centenário da mudança da hora. Ainda durante o conflito, muitos outros países acabaram por seguir o exemplo alemão. Portugal foi um deles e o Reino Unido foi outro.
4 A guerra chegou ao fim em 1918 e a maioria dos países cancelou a hora de verão. Portugal foi um dos poucos que decidiu mantê-la e, aparentemente, gostou tanto que durante a década de 20 manteve-a em vigor durante os 12 meses, em alguns daqueles anos: 1922, 1923,1925, 1930 e 1930. Na década de 90 houve alguns anos em que a hora de verão, em Portugal, foi adiantada duas horas.
5 Nos antípodas da Península Ibérica, a Nova Zelândia tem a maior diferença horária de Portugal: 12 horas. O país com maior número de fusos horários em território contínuo é a Rússia, que se distribui por 11. Mas a França, com os seus territórios ultramarinos, é o país com maior número de fusos horários: 12.
2 Foi preciso chegar ao século XX, no entanto, para que a mudança da hora voltasse a ser tema de debate, dessa vez pela mão de um britânico, William Willet, que em 1905 publicou o texto "Desperdício de luz solar", no qual defendia a mesma ideia: a da poupança de combustível, aproveitando melhor a luz do dia. Acabou por morrer em 1915 sem ver concretizada a sua ideia, que só foi posta em prática no ano seguinte, em plena Primeira Guerra Mundial.
3 A primeira vez que a hora mudou foi na Alemanha, com o objetivo de ajustar a vida ao maior número de horas de luz solar durante o verão, justamente pela necessidade imperiosa de poupar combustível. Em 1916, há 101 anos, estava em curso a Primeira Guerra Mundial. Em Abril desse ano, o governo alemão introduziu então pela primeira vez aquela medida, para diminuir a necessidade de iluminação artificial, poupando assim combustível para o esforço de guerra, como contou o Observatório Astronómico de Lisboa no seu site, por ocasião do centenário da mudança da hora. Ainda durante o conflito, muitos outros países acabaram por seguir o exemplo alemão. Portugal foi um deles e o Reino Unido foi outro.
4 A guerra chegou ao fim em 1918 e a maioria dos países cancelou a hora de verão. Portugal foi um dos poucos que decidiu mantê-la e, aparentemente, gostou tanto que durante a década de 20 manteve-a em vigor durante os 12 meses, em alguns daqueles anos: 1922, 1923,1925, 1930 e 1930. Na década de 90 houve alguns anos em que a hora de verão, em Portugal, foi adiantada duas horas.
5 Nos antípodas da Península Ibérica, a Nova Zelândia tem a maior diferença horária de Portugal: 12 horas. O país com maior número de fusos horários em território contínuo é a Rússia, que se distribui por 11. Mas a França, com os seus territórios ultramarinos, é o país com maior número de fusos horários: 12.
Fonte: DN
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