domingo, 26 de março de 2017

PORTOMAR: Apresentada a segunda fase das obras de requalificação

O programa geral de requalificação de Portomar contempla quatro fases e neste sábado foi apresentada à população a segunda fase, que estará delimitada entre a Travessa das Escolas e o Largo 5 de Outubro.
Foi, sem dúvida alguma, bastante ativa esta apresentação, devido a participação da população que sugeriu ideias adicionais ao que está programado, mostrando desde a primeira hora um grande interesse naquilo que foi sendo apresentado.
Dentre os acesos argumentos, podem-se destacar as informações solicitadas no que se refere à segurança dos pedestres e também os sempre importantes temas das acessibilidades e dos estacionamentos. Neste caso a população sugeriu a limitação para - por exemplo - duas horas de permissão de estacionamento para que não aconteça mais o que é frequente, principalmente nos finais de semana, quando dezenas de carros ocupam os espaços e "na verdade não há ninguém no Centro de Portomar durante aquele longo período".
O saneamento foi, claro está, outro tema considerado de vital importância para os residentes, a Câmara, a Junta de Freguesia e os técnicos presentes. Daí ter sido referido à reportagem do Mira Online por Artur Fresco, presidente da Junta, que "Apesar de todas as quatro fases terem sido elaboradas ao mesmo tempo, em cada uma delas existem especificidades que têm de ser levadas em conta... sendo, neste caso, o saneamento e os ramais de água que deverão ser trocados por PVC visando, também aqui, a modernidade necessária que uma obra deste vulto implica!"
Quanto ao que fazer no caso da Praça do Peixe, que ficará para a terceira fase da empreitada, já que esta contemplará a partir de Abril e até Agosto sensivelmente, a zona onde se situam o Café Olímpia e a Peixaria, tudo ficou em stand by, já que as ideias são diversas e, mesmo visando contribuir - como é apanágio até ao momento - com as diversas Comissões de Festas para angariação de fundos, também foi especificado tanto por Artur Fresco como por Raul Almeida, que "este aproveitamento durante três ou quatro vezes por ano deve ser conjugado com uma solução o mais abrangente possível para toda a comunidade... durante todo o ano".
Com esta fase orçada entre 50.000 a 55.000 euros, os autores do projeto, as autoridades locais e, como não podia deixar de ser, também a população local, esperam que as soluções encontradas estejam, no final, dentro dos parâmetros de uma elevada exigência urbanística e que estes venham ao encontro das reais necessidades locais.
Esta foi outra ação de cidadania de grande relevo, onde prevaleceu a Democrática forma de usar a palavra de todos, sem exceção que assim entenderam fazer. Ganhou a localidade e as pessoas. Foi bom para todos, enfim!
Mira Online

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