quarta-feira, 10 de maio de 2017

BPI menos low cost e segurança básica no acesso ao banco pela Internet

P
 
 
Mais e menos
 
 
  Rosa Soares  
O BPI está mais caro, mas ainda mantém a conta-ordenado. O banco dominado pelo Caixabank não demorou muito a inverter a política de custos moderados. O banco diz que ainda continua a ter uma estrutura de comissões mais baixas que a média do sector, mas aos poucos vai perdendo as características de banco low cost que tinha face aos quatro maiores bancos a operar no país. Por enquanto, o BPI ainda não tocou na conta-ordenado, que continua a isentar os seus titulares de algumas comissões, como a de gestão de conta. Mas até quando? Actualmente, e para além do BPI, só há contas-ordenado gratuitas na Caixa, nos CTT e no Bankinter. Este último é o único a pagar juros nos primeiros dois anos, até saldos de cinco mil euros.
Comunicações de alterações dos preçários sucedem-se e ignorá-las não é uma boa solução. Chegam por carta, por e-mail ou através do homebanking, e são tantas as comunicações, enviadas com alguns meses de antecedência, que facilmente se perde o controlo sobre o que se recebe. Mas há que começar a ler com atenção o que se recebe e ver que comissões podem ser evitadas. Os aumentos das comissões, como as que o BPI acaba de fazer nos cheques, como pode confirmar no ECO , visam muitas vezes empurrar os clientes para os novos meios de pagamento e para os serviços de Internet, mas também aqui é preciso ter em conta as comissões que são praticadas e ainda as questões de segurança.

Não aceda ao banco através de motores de busca nem de computadores públicos. Ir ao banco através da Internet é fácil e cómodo, e genericamente mais barato, mas exige cautelas que nem sempre são respeitadas. Uma delas é a de aceder ao banco através de motores de busca. O acesso em segurança é simples, bastará escrever o endereço do banco na barra superior do seu computador, certificando-se que o endereço começa por https://www (…). E certificar-se que à frente do endereço aparece um ícone com um cadeado, símbolo que garante que a sua relação com o banco está a cumprir regras apertadas de segurança e confidencialidade. Cuidado com o acesso ao banco através de computadores públicos, porque pode estar a facilitar a partilha de informação. Certifique-se ainda que não está a fazê-lo em locais onde possa estar a ser filmado. Cautela com documentos bancários que manda imprimir e memorize os códigos de acesso, sem os deixar acessíveis a terceiros. E por último, termine a sessão de acesso ao banco através da opção “sair”. Desligar simplesmente o computador não chega. Consulte no site do seu banco as normas de segurança.
Tratar do IRS no telemóvel? Já é possível, mas apenas para alguns contribuintes. Facilitar é o lema das finanças, que acaba de lançar uma nova aplicação (App) do IRS que permite a entrega da declaração automática de rendimentos (IRS automático) através de equipamentos móveis. Para além dos contribuintes que estejam abrangidos pelo regime do IRS Automático (contribuintes sem filhos, que apenas tenham rendimentos de trabalho dependente ou de pensões), a nova App também pode ser utilizada por todos os que queiram consultar o estado da sua declaração de IRS de 2016, adianta o Ministério das Finanças, em comunicado divulgado nesta terça-feira. A App, de instalação gratuita, é compatível com os sistemas operativos Android e IOS, os dois sistemas dos smartphones, ou telemóveis de nova geração, podendo ser descarregada na AppStore e no Google Play. O prazo para a entrega das declarações de IRS termina a 31 de Maio para todos os contribuintes.

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