domingo, 14 de maio de 2017

Criança encontrada sozinha e de pijama junto a supermercado na Amadora


Menino não terá mais de cinco anos
Uma criança que terá entre quatro a cinco anos, do sexo masculino, foi encontrada na manhã deste domingo junto ao supermercado Pingo Doce da Serra da Mira, Amadora. Estava sozinha, de pijama e pantufas.

Foi um funcionário da empresa de transportes e distribuição do Pingo Doce que se apercebeu da presença do menor nas imediações, tendo reportado o caso à PSP, que entretanto já iniciou diligências para tentar identificar a criança e localizar a família. Tudo indica que o menor estivesse num centro de acolhimento ou num centro educativo.

Ao DN, Nério Gonçalves, o trabalhador que encontrou o menino, explicou que a criança estava junto ao supermercado pelas oito da manhã deste domingo. Quando foi interpelado, não conseguiu dizer o nome mas chamava pela mãe. Começou a chorar e queixou-se de fome.

Entretanto, outros funcionários do supermercado começaram a chegar e a criança agarrou-se a uma das trabalhadoras, que não queria largar. Segundo Nério Gonçalves, a criança estava desorientada e terá andado "muitos quilómetros": "a fralda transbordava".

"Não parecia ser maltratada", explicou o funcionário, mas "chamou pela mãe e pediu comida. Estava cansado e com sono. Não falava bem". Na vizinhança, houve quem perguntasse se alguém conhecia a criança, mas o menino não foi reconhecido. A Nério Gonçalves, terá falado "noutras crianças" que estavam no sítio de onde vinha, o que levantou a suspeita de estar numa casa de acolhimento.

Quando chegou ao local, a PSP encarregou-se da criança mas, até ao início da tarde de domingo, a casa de onde o menor terá saído ainda não foi descoberta, disse ao DN fonte do Comando Metropolitano de Lisboa. Para já, será alojado - através da linha de emergência social - numa casa de acolhimento enquanto não for apurada a identidade e proveniência, cabendo depois ao tribunal de menores decidir o passo seguinte caso as diligências das autoridades não consigam determinar onde pertence.

Fonte: DN

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