O eclipse total do Sol não é visível na Europa, mas é possível acompanhar através da transmissão da NASA. Em Portugal, só em 2026
Em Portugal, o eclipse começa ao final da tarde, quando o sol já se encontra próximo do ocaso, altura em que as condições de observação não são as melhores, salienta o Observatório Astronómico de Lisboa.
Em Lisboa o eclipse é visível a partir das 19:46 horas e o Sol terá apenas 19% da superfície encoberta - a altura melhor será mesmo alguns minutos antes do pôr-do-sol, às 20:23, e será preciso encontrar um lugar de observação com a linha do horizonte desimpedida, junto ao mar por exemplo.
Na Madeira, a visibilidade do eclipse será a partir das 19:48 horas com apenas 33% da superfície encoberta. Nos Açores, a partir das 18:40 horas com apenas 28% da superfície encoberta.
No Brasil, os melhores locais para ver os eclipse são no norte e nordeste do país, como os estados de Roraima e Amapá, por exemplo, onde chegará aos 40%. As maiores cidades, no entanto, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, ficarão de fora.
A região onde o eclipse é total vai percorrer uma trajetória do Oceano Pacífico ao Atlântico, atravessando os Estados Unidos no sentido noroeste a sudeste, da costa do Oregão à costa da Carolina do Sul. Nessas regiões, a lua apenas cobrirá o sol na totalidade durante poucos minutos.
Para assistir a um fenómeno assim sem sair de Portugal será preciso esperar nove anos, até 2026. A 12 de agosto o melhor local será mesmo o norte do País, que terá mais de 90% de obscuridade.
Apesar de as condições não serem boas, o OAL lembra que é perigoso observar diretamente o Sol, já que há graves riscos para a visão humana se os procedimentos de segurança corretos não forem acautelados.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
Fonte: DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário