segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Incêndio consome depósito de medicamentos em Manica

Foto de Cidadão Repórter

Um incêndio de grandes proporções, cuja origem é ainda desconhecida, destruiu por completo o Depósito Provincial de Medicamentos de Manica, na tarde de sábado (19), na cidade de Chimoio. No terreno, são visíveis avultados danos resultantes da situação, que sugere que os hospitais daquela parcela do país poderão funcionar com algumas dificuldades. Contudo, as autoridades governamentais e de saúde desdramatizam assegurando que existe stocks para pelo menos dois meses.

O fogo, que forçou o governo local a reunir-se de emergência, começou a lavrar por volta das 15h00 e só foi controlado por volta das 22h00, altura em que já tinha reduzido a cinzas quantidades ainda não especificadas de diverso material médico e cirúrgico.

Apesar de tudo ter sido devastado pelo fogo, “os distritos vão ter medicamentos para os próximos 60 dias (...). Já houve contactos com as províncias de Sofala e Tete”, no sentido de aprovisionarem medicamentos em caso de o stock esgotar, disse Juvenaldo Amós, director provincial de Saúde de Manica, à imprensa.

A posição foi igualmente reforçada pela ministra da Saúde, Nazira Abdula, que indicou estar em curso uma coordenação entre os governos Central e de Manica de modo a garantir que os doente não sejam afectados pela falta de fármacos.

Uma outra fonte do governo de Manica disse ao @Verdade que “o Depósito Provincial de Medicamentos de Manica assegurava o aprovisionamento de fármacos aos 12 distritos de Manica”.

“Não se recuperou nada e suspeita que o incêndio tenha sido causado por um curto-circuito. Ainda é cedo para dizer o que efectivamente aconteceu, mas em momento oportuno iremos nos pronunciar sobre as reais causa porque já uma equipa a trabalhar (...). O que posso assegurar é que isto terá um impacto bastante negativo no funcionamento das unidades sanitárias (...) ao nível da província de Manica”, sublinhou o nosso interlocutor.

Consta que dentro do depósito destruído havia também geleiras e botijas de gás, o que alegadamente terá concorrido para o alastramento das chamas.

O certo é que o Serviços Nacional de Salvação Pública (SENSAP) foi ineficaz na sua operação de extinção do incêndio. Aliás, demorou chegar ao local, devido a razões desconhecidas, para além de não ter levado água suficiente.

Fonte: Jornal Verdade, Moçambique

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