Ministério da Administração Interna ordenou encerramento da discoteca, em Lisboa, onde, na última quarta-feira, dois jovens foram agredidos pelos seguranças. A PSP deteve no total três suspeitos.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou em comunicado a detenção de mais dois seguranças suspeitos de envolvimento nas agressões junto à Urban Beach, elevando para três as detenções efetuadas.
O documento enviado às redações acrescenta que os três detidos deverão sempre presentes a tribunal este sábado.
o Ministério da Administração Interna (MAI) informou esta sexta-feira que determinou "o encerramento do estabelecimento K Urban Beach, na sequência dos acontecimentos da madrugada de 1 de novembro".
Em comunicado, é revelado que se trata de uma medida cautelar com um prazo de seis meses. Durante esse período o proprietário da discoteca deve adotar as medidas que vierem a ser determinadas pelo comando metropolitano de Lisboa da PSP no que toca às condições de segurança.
O ministro da Administração Interna determinou ainda que a PSP fiscalize a atividade da empresa PSG, responsável pela segurança privada da discoteca, e convocou o Conselho de Segurança Privada para analisar a situação de violência ocorrida.
A decisão deveu-se também às "38 queixas efetuadas à PSP" sobre o estabelecimento, ao longo deste ano, e que foi tomada "após audição do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa".
O estabelecimento foi encerrado e evacuado esta madrugada, por volta das 4h30 da madrugada desta sexta-feira.
A Câmara de Lisboa considera que os acontecimentos ocorridos na última quarta-feira - quando dois jovens foram agredidos pelos seguranças da discoteca - são "intoleráveis" e informa, através de um comunicado, que contactou de imediato a Direção da Polícia de Segurança Pública (PSP) e o MAI "tendo em vista o acionamento das medidas adequadas".
A autarquia lembra que a investigação do caso está a ser feita pelas entidades competentes, a PSP e o Ministério Público.
Discoteca demarca-se da ação dos seguranças
O Urban Beach declarou, na quinta-feira, que "repudia veementemente" dos acontecimentos que tiveram lugar nas imediações da discoteca.
A discoteca alega que o crime "tem cara", uma vez que as imagens divulgadas nas redes sociais "identificam de forma clara os agressores" e que se trata de um "problema estritamente de segurança na via pública". O Urban Beach afirma ainda que os dois jovens agredidos não são clientes e não estiveram no estabelecimento naquela noite.
A discoteca defende que não é responsável pelos dois seguranças que cometeram as agressões, uma vez que se tratam de funcionários da empresa de segurança privada PSG.
A PSG emitiu um comunicado a lamentar o sucedido e a repudiar o comportamento dos seus funcionários. A empresa de segurança assegurou que vai "tomar as diligências necessárias" para o apuramento das responsabilidades e garantir "que os responsáveis serão punidos de forma exemplar".
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