sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Andar de carro vai ficar mais caro… mas de transportes públicos também

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Os passes na área metropolitana de Lisboa devem aumentar cerca de um euro, viagens de metro, autocarro, comboio e barco vão custar até mais 5 cêntimos. Comprar e conduzir carro também sai mais caro.
A partir de 1 de janeiro, o passe Navegante Urbano, válido na Carris, Metro e CP, na cidade de Lisboa, passa a custar 36,70 euros por mês, mais 50 cêntimos. Neste caso, o aumento de cerca de 1,4% fica abaixo dos 2% fixados como o teto de aumento médio de atualização em 2018.
Quem utiliza o passe Navegante Rede para viajar na Carris, Metro e nos percursos urbanos da CP vai pagar 43,25 euros, ou seja, mais 60 cêntimos. Já o passe L123, que atualmente custa 68,70 euros, vai subir para 69,65, como consta na página eletrónica do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), onde está a atualização das tarifas para o próximo ano.
No caso do Porto, já se ouviram as queixas de associações de utentes que consideram excessivo o aumento até 2% dos transportes públicos.
Os cartões onde se carrega o título de transporte Lisboa Viva, Viva Viagem/ 7 Colinas e Andante mantêm o mesmo preço, o que aumenta é o preço das viagens, mais 5 cêntimos.
Quem compra o passe da CP entre Lisboa e Cascais ou Sintra, por exemplo, deve pagar mais 1 euro.
Para reformados, beneficiários de ação social, complemento solidário de idosos e rendimento social de inserção há descontos até aos 60%.
Já os estudantes até aos 18 anos vão ver alargado o desconto de 25% no passe, independentemente de receberem ou não apoio social.
Além disso, o passe sub23, para estudantes do ensino superior, passa a abranger os serviços de transporte coletivo de passageiros autorizados ou concessionados pelos organismos da administração central e regional, e os serviços de transporte de iniciativa dos municípios.
Mais caro andar de carro
Seja pelo aumento do Imposto Único de Circulação (IUC) e do Imposto Sobre Veículos (ISV), mais o adicional sobre o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP), tudo torna mais caro o momento em que compra o carro ou coloca a chave na ignição.
A lógica é que quanto maior for a cilindrada, mais vai sentir o aumento que varia entre os 0,94% e os 1,4%. Usar gasolina ou gasóleo é indiferente, o aumento de ISV vai ser de 1,4% em ambos os casos.
O Imposto Único de Circulação (IUC), que deve ser pago todos os anos, no mês da compra do carro, vai aumentar 1,4% para viaturas com menos de 10 anos, ou seja carros comprados a partir de 2007.
No entanto, embora os carros menos amigos do ambiente, com maior emissão de CO2, paguem uma taxa adicional, esse valor é mais baixo do que aquele pago em 2017.
Inflação dita aumento das portagens
Se optar por vias com portagens, prepare-se para um aumento de 1,42%, (contra os 0,84% de aumento em 2017), sendo que haverá arredondamento da taxa de portagem para o múltiplo de cinco cêntimos mais próximo.
É o que dita a fórmula para o aumento do preço das portagens, tendo como referência a taxa de inflação homóloga sem habitação, conhecida até dia 15 de novembro, quando os concessionários comunicam ao Governo as suas propostas de preços.
Fonte: TSF

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