A Assembleia Municipal de Lagoa aprovou, na sessão realizada esta Quarta-feira, 28 de Dezembro, o Orçamento da Câmara para 2018. Em causa estão verbas na ordem dos 35,5 milhões de euros.
Na opinião do deputado municipal socialista Carlos Ramos, o documento agora aprovado vem dar continuidade ao rumo seguido no anterior mandato pelo executivo socialista que imprimiu “uma dinâmica de que há muito o concelho há muito necessitava”.
As vertentes da Educação, Mobilidade e Apoio Social são algumas das que vão exigir maior investimento financeiro, tendo o eleito do PS destacado as intervenções de requalificação do refeitório da Escola EB 1 de Lagoa, que vão custar 920 mil euros, e as obras de requalificação do Centro Escolar da Mexilhoeira da Carregação, que exigem um investimento de 750 mil euros. Razões mais do que suficientes para que os 18 eleitos do PS tenham aprovado a proposta da Câmara.
Esses e outros argumentos não convenceram, contudo, os 7 deputados da oposição. Joaquim Cabrita, do PSD, considerou faltar aos documentos apresentados “um rasgo” e concluiu estar-se apenas perante “um esboço, um orçamento preliminar”.
No essencial, a mesma opinião foi revelada pelo deputado municipal da CDU, Victor Carapinha, ao referir que “o verdadeiro orçamento só será apresentado sob a forma de orçamento rectificativo” no segundo semestre de 2018 com a incorporação dos saldos positivos deste ano.
Andreia Pais, do Bloco de Esquerda, justificou o seu voto contra pelo facto de se estar perante um orçamento que, na sua opinião, “não é equilibrado nem justo para a população” e que inúmeras rubricas “carecem de uma justificação plausível para os valores que são apresentados”.
Fonte: O Algarve Económico
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