sábado, 2 de dezembro de 2017

REUNIÃO da ADIG e da ANRGN com a BRESFOR


A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha e a Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré reuniram com a BRESFOR, no dia 28 de novembro.
Recebeu-nos o Director, Eng. Fernando Mendes, acompanhado pelas responsáveis do Laboratório e da Segurança. Das duas associações, marcaram presença o presidente Humberto Rocha, acompanhado por dois elementos de cada uma delas.
Apresentámos os assuntos que nos preocupam:
  1. Poluição da Bacia da Marina pelas escorrências na Conduta do antigo Esteiro de Oudinot
  2. O problema da Legionella.
No caso da poluição, apresentámos documentos fotográficos (em que incluímos os peixes mortos provocados por descarga em 27-12-2016) e vídeo. É evidente que ao longo daquela conduta estão sediadas 4 empresas e, por tal motivo, não é possível garantir qual ou quais poluem.
Numa exposição PowerPoint apresentada pelo Engenheiro Director e depois na visita às instalações, foi-nos garantido que todo o caudal era drenado para a SIMRIA (Saneamento Integrado dos Municípios da Ria), desde 2008, com leitura do volume de m3 efetuada por caudalímetro, à saída na fábrica.
Quanto à Legionella, preocupados com as recentes notícias sobre a infecção no Hospital São Francisco Xavier, colocámos perguntas sobre o vapor de água que se eleva, diariamente, das torres de refrigeração. Esta bactéria provoca infecção pulmonar, por inalação de gotículas contaminadas, de que pode resultar a morte.
Ficámos esclarecidos e muito mais tranquilos, face ao Plano de Emergência Interno (PEI) e às práticas da Bresfor, dando cumprimento à Diretiva Europeia, que obriga a um controlo automático e contínuo e ao registo, em cada turno, dos valores de cloro, para desinfeção do vapor das torres de arrefecimento e a análises periódicas da Legionella, no Instituto Dr. Ricardo Jorge. Completa este tratamento um filtro de gotículas que as retém, evitando a sua dispersão.
As preocupações ambientais nesta fábrica são muito diferentes, para melhor, das que encontrei na Foresa que visitei, “de motu próprio”, em 1973, em Caldas de Reyes- Espanha, para aquilatar dos malefícios que poderiam advir da instalação da Bresfor, na Gafanha.
Todos os elementos das Associações presentes na Reunião ficaram sensibilizados com a abertura e esclarecimentos prestados pelo Diretor da Bresfor e esperam desta Empresa o empenho na contínua melhoria da qualidade do ar e das águas da nossa Ria.


HRocha

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