David Dinis, Director
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Bom dia!
Vamos às últimas notícias?
Kim continua disponível, "onde e quando" Trump quiser. Depois do presidente americano enviar uma carta cancelando o encontro a dois, Kim respondeu com uma porta aberta. Já a nossa Teresa de Sousa chama a isto "uma total falta de estratégia".
A polícia está pronta a prender Harvey Weinstein. A investigação reuniu provas suficientes para prender o ex-produtor de cinema, acusado de assédio sexual a um grande número de mulheres. Weinstein deverá entregar-se à polícia até hoje.
Rajoy arrisca-se a uma censura por causa do caso Gürtel. As condenações aplicadas ontem do chamado caso Gürtel, um esquema de corrupção e financiamento ilegal no PP espanhol, puseram o PSOE a considerar uma moção de censura que pode deitar abaixo o Governo.
A censura a Bruno de Carvalho é só daqui a um mês. A mesa da Assembleia Geral convocou uma reunião de sócios para destituir o presidente para 23 de Junho, ao que o presidente reagiu com várias acusações e a promessa de resistir. Pelo meio, não quis falar da saída iminente de Jesus (a bem ou a mal). E pouco falou do desafio do primeiro candidato à presidência do clube. Ao PÚBLICO, Frederico Varandas explica assim esse desafio: “O Sporting não está dividido. Está partido”. Pelos vistos, assim vai continuar.
O que marca o dia
O Parlamento espera há quatro meses uma resposta de Siza Vieira sobre a sua incompatibilidade. Para "lapso", parece duradouro. Ou uma "prática cinzenta", na opinião do presidente da Associação Transparência e Integridade.
Ao que parece, um secretário de Estado cometeu o mesmo "lapso": João Paulo Rebelo acumulou a gerência de empresa com o cargo governativo, diz o Correio da Manhã.
Um grupo de personalidades entregou uma carta ao ministro do Ambiente: “Demita-se!”
A investigação à EDP está impedida de ver contas e impostos de Mexia, mais uma decisão do juiz Ivo Rocha. Esta manhã, o Jornal Económico diz que Manuel Pinho voltará a ser arguido, por causa das rendas excessivas pagas à empresa.
O Governo propôs alargar o período experimental de 90 para 180 dias e aceitou abrir uma excepção para os bancos de horas individuais. São duas cenouras para os patrões aceitarem a mudança nas leis laborais.
No Parlamento, sete votos do PSD podem chegar para uma (curta) maioria pró-eutanásia. Ontem, em dia de manifestação, líderes de oito religiões manifestam-se contra numa reunião com Presidente.
Na Batalha, começa o congresso do PS, que discutirá a estratégia para as eleições de 2019 e deixará uma pista sobre quem fica na fila para mais tarde ser líder do partido.
Ler mais devagar
1. Um guia para se orientar na nova lei de protecção de dados. Entra hoje em vigor, com atrasos do Estado, mas prometendo uma revolução silenciosa. Deixou grande preocupação entre as empresas, pode pôr em risco a liberdade de informar. A Mariana Oliveira e a Rita Marques Costa passaram dias a ler os detalhes e deixaram-nos 16 respostas essenciais para perceber o que vai mudar.
2. O referendo ao aborto é um teste à nova Irlanda. “O Estado reconhece o direito à vida do nascituro”. A frase, consagrada há mais de trinta anos como a 8ª emenda à Constituição da República da Irlanda, é central no debate sobre o aborto. Riscá-la ou mantê-la é o que se pede aos mais de três milhões de eleitores que hoje vão às urnas para participar num referendo que é muito mais do que um simples voto sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez: é uma prova à determinação do percurso liberal que a Irlanda tem vindo a trilhar.
3. Arquitectos em Veneza contra a descrença no edifício público. A representação oficial portuguesa na Bienal de Veneza instalou-se num palácio que dá para o Canal Grande. Neste espaço muito mais central, mostra-se a pouca arquitectura feita durante a crise. A Isabel Salema está por lá e pediu ao comissário Nuno Brandão Costa que nos descrevesse os 12 edifícios que nos representam.
4. Finalmente, Maria Judite de Carvalho. Vinte anos depois da morte da escritora, a reedição da sua obra completa quebra um dos mais incompreensíveis silêncios da literatura portuguesa. A Isabel Lucas faz com ela a capa do ípsilon, numa edição onde se escuta uma rádio chamada David Fonseca.
Hoje na agenda
Por cá, entra em vigor a nova lei de protecção de dados, ironicamente marcado para o dia das alegações finais do julgamento da “Supernanny”. Mas do que mais se vai falar é do arranque do congresso do PS, com um discurso de António Costa e uma homenagem a Mário Soares.
Lá por fora, temos o referendo ao aborto na Irlanda, a provável detenção de Harvey Weinstein e uma cimeira entre Putin e Shinzo Abe.
Não esqueça, hoje abre também a Feira do Livro de Lisboa, bom pretexto para um passeio, se a chuva não nos estragar o fim-de-semana todo.
Um dia feliz, bom fim-de-semana.
Até segunda!
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