A Rússia desviou verbas de 142 cidades (quase em via de desaparecimento) para pagar a Copa do Mundo. Com exceção de Moscou e São Petersburgo, o país caiu a um nível inferior ao período comunista da URSS. Segundo a Caritas, de 30 milhões de crianças, 15 milhões vivem abaixo da linha da pobreza. Em 20 anos, o consumo de drogas teve um aumento de 500%, e as mortes de jovens por alcoolismo, de 30%. Em 2017, a AIDS cresceu mais de 10%, enquanto a expectativa de vida caiu para 55 anos. Estranhamente, a propaganda no Ocidente costuma aplaudir um enorme reerguimento familiar e religioso impulsionado por Putin, que é apresentado por vezes como um “novo Constantino do Oriente”.
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