Enquanto dormia...
Theresa May pode estar a poucas horas de cair do poder. Um número significativo dos deputados do seu próprio partido retirou-lhe a confiança e a primeira-ministra vai ter de enfrentar uma moção de confiança hoje à tarde. May promete: “Vou contestar o voto de censura com tudo o que tiver” Já estamos a seguir mais esta crise política num liveblog ao minuto.
Em Estrasburgo continua a caça ao homem. A polícia está a tentar encontrar o atirador que abriu fogo perto do mercado de Natal da cidade, fazendo pelo menos três mortos e 12 feridos. O caso está a ser investigado pelas forças antiterrorismo, mas não houve qualquer reivindicação da autoria.
O suspeito do ataque chama-se Cherif Chekatt. Nasceu em Estrasburgo, é um ladrão e estava sinalizado como sendo perigoso. A polícia tentou detê-lo ontem de manhã, horas antes do ataque.
A primeira vítima mortal identificada é Anupong Suebsamarn, um turista tailandês de 45 anos que chegara pouco antes a Estrasburgo. A sua mulher é uma das pessoas feridas.
No momento do ataque estava a decorrer uma sessão plenária do Parlamento Europeu na cidade. Vários eurodeputados portugueses e o comissário Carlos Moedas ficaram retidos dentro do edifício durante horas. Só puderam deixar o parlamento durante a madrugada.
Mais informação importante
No debate quinzenal no Parlamento, ontem, os papéis inverteram-se: a direita usou a tensão social contra o Governo e a esquerda estranhou. António Costa foi especialmente duro com os enfermeiros: "Greve em cirurgias programadas não é aceitável".
Os enfermeiros não parecem especialmente afectados pelas críticas do primeiro-ministro. Ontem, anunciaram que vão fazer novo pré-aviso de greve de 45 dias.
Ao mesmo tempo, a bastonária dos enfermeiros defendeu-se, assegurando que “não há nenhuma situação que tenha colocado em risco a vida de ninguém”. Falando dos médicos sem os nomear, criticou quem está "a tentar amedrontar as pessoas".
Os funcionários públicos vão ter tolerância de ponto a 24 e 31 de dezembro. No despacho assinado pelo primeiro-ministro, o governo invoca a tradição.
A PJ fez buscas no Ministério da Defesa, nas Finanças e na Cruz Vermelha. Há suspeitas de subornos em troca de informação com inspectores do fisco. O Público escreve que a Inspecção de Finanças deixou na gaveta uma auditoria à Cruz Vermelha.
Os bombeiros andam entre dois extremos: por um lado, admitiram ontem voltar ao diálogo, esquecendo "ofensas" e "azedume"; por outro, também ontem ameaçaram com protestos mais duros. Afinal, o que é que os separa do Governo? A Carolina Branco explica.
O Ministério Público abriu um inquérito aos erros e incongruências no currículo de Maria Begonha, candidata única à liderança da JS. A investigação decorre de uma queixa-crime apresentada por um militante socialista.
6,6 mil milhões de euros. Atenção: mil milhões. A vice-presidente da Huawei, que foi detida no Canadá a pedido dos EUA, pagou um valor histórico para sair da prisão sob fiança.
Numa declaração extraordinária que mistura justiça com política, Donald Trump disse admitir intervir no caso da filha do fundador da Huawei se isso for importante para conseguir um acordo comercial com a China.
Jamal Khashoggi e outros jornalistas “guardiões da verdade” foram eleitos “Figura do Ano” de 2018 pela revista Time.
O FC Porto venceu o Galatasaray por 3-2 e avança para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Na crónica do jogo, o Bruno Roseiro lembra que a equipa soma 12 vitórias consecutivas e igualou o melhor registo na fase de grupos da Champions.
Iker Casillas também pode falar em recordes: tornou-se o futebolista com mais jogos na Champions, o primeiro a participar em 20 edições e o segundo a atingir a vitória 100.
Os nossos Especiais
“O sucesso resume-se apenas a trabalho árduo”. Markus Villig tem 24 anos e é o CEO europeu mais jovem de uma empresa "unicórnio", a Taxify. Em entrevista à Ana Pimentel, falou da "lei Uber", de Silicon Valley, da Europa e dos planos para o futuro.
A nossa Opinião
Maria João Avillez escreve "Os votos": "Demasiadas perguntas? É verdade, assim estamos. Mas posso resumir: e se existirem mais portugueses do que se pensa que querem mais do que uma selfie. um deficit zero, gato por lebre? Ah, nesse caso…"
Tiago Dores escreve "Deputados da Danação": "A AR não é só doutores que fabricam currículos, é também representantes de profissões humildes, como a deputada Mercês Borges, ascensorista, como se vê pelo modo com que carrega em botões pelos outros".
Eu escrevo "Os 'coletes amarelos' dos outros são óptimos": "As reivindicações dos "coletes amarelos" oscilam entre o absurdo e o perigoso. Mas há muitos em Portugal que olham para eles com a mesma volúpia que Soares reservava aos comunistas em 1974. Porquê?"
Maria João Marques escreve "What’s right na desigualdade?": "O ponto é este: as pessoas só aprovam a globalização se sentirem que ganham alguma coisa com isso e, mesmo ganhando, se não veem outros ganharem desproporcionadamente mais".
Notícias surpreendentes
No novo Quorum há gema curada e ravioli de gamba rosa. O chef Tiago Emanuel Santos veio do Areias do Seixo para cozinhar o melhor (e mais raro) que Portugal tem para oferecer. E o Diogo Lopes esteve lá para ver.
“Bohemian Rhapsody”, dos Queen, tornou-se a música do século XX mais ouvida em streaming. Ultrapassou bandas como os Nirvana ou os Guns N'Roses.
O YouTube fez um vídeo a recapitular o que aconteceu em 2018, mas não correu bem. Em poucos dias, Rewind tornou-se o segundo vídeo mais “odiado” da plataforma, com mais de oito milhões de “Não Gosto”, por ser politicamente correcto.
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