Cidade francesa é a sede do Parlamento Europeu. Circunstâncias do ataque, que terá ocorrido junto a um mercado de Natal, ainda não foram apuradas.
Um tiroteio em Estrasburgo (França) fez, ao final da tarde desta terça-feira, pelo menos dois mortos e onze feridos, sete deles graves e quatro ligeiros.
O jornal francês Le Figaro cita uma fonte que relata que um homem terá disparado indiscriminadamente e com recurso a uma arma automática. No Twitter, o presidente da região do Grand-Est et du Bas-Rihn confirma que um homem entrou na zona central da cidade pela ponte de Corbeau, abrindo depois fogo sobre os transeuntes da Rue des Orfèvres e que o mesmo já foi identificado mas não detido. Os feridos foram transportados para o centro hospitalar da cidade.
O ministro do Interior, Cristophe Castaner estava a seguir a situação a partir do ministério do Interior, vai deslocar-se para a cidade de Estrasburgo. A Reuters cita o ministro francês, que diz que o homem identificado já estava referenciado pela polícia por atividades criminosas. A autarquia identifica este indivíduo como uma ameaça "tipo s", fazendo parte da lista de 26 mil pessoas vigiadas pela polícia, dez mil das quais se terão radicalizado.
As autoridades falam numa "operação em curso" e apelam à população para que "mantenha a calma" e que "siga os conselhos difundidos" pelas forças de seguranças, não divulgando falsas informações nas redes sociais. A conta da região do Grand-Est et du Bas-Rihn pede às pessoas das regiões de Neudorf e do parque de l'Etoile que permaneçam no interior de edifícios.
O centro da cidade foi evacuado, sendo que a polícia colocou quem circulava nessa zona no interior de edifícios circundantes. À TSF, Teresa Coutinho, assessora do Parlamento Europeu que está "numa das pontes que dá acesso a um mercado de Natal" onde este tiroteio se terá iniciado, explicou que já viu entrar no centro da cidade vários carros da polícia francesa e "seis ambulâncias", sendo que três delas já abandonaram a zona.
"A polícia bloqueou todas as pontes para o centro de Estrasburgo, que é uma espécie de ilha rodeada por dois canais", explica. "Ninguém entra, estão a tirar todas as pessoas e a polícia diz que o melhor é mantermo-nos afastados. Uma polícia chegou mesmo a dizer que está um atentando em curso", descreveu Teresa Coutinho, lembrando que decorre esta semana uma sessão plenária no Parlamento Europeu e que há muita gente "em hotéis".
O tiroteio terá começado pouco antes das 19h de Lisboa. Emannuel Macron participava numa receção no Palácio do Eliseu que abandonou de imediato.
É na cidade de Estrasburgo que se encontra a sede do Parlamento Europeu, local que está neste momento completamente isolado, sendo que ninguém pode entrar nem sair.
A unidade de contraterrorismo do Ministério Público francês está a monitorizar a situação e já abriu uma investigação.
TSF
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