quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Incêndios: MAI pede inquérito a acidente que envolveu cinco militares em Mourão

O ministro da Administração Interna determinou, pela Inspeção-Geral da Administração Interna, a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias em que aconteceu o acidente que envolveu cinco militares da GNR.
Resultado de imagem para Incêndios: MAI pede inquérito a acidente que envolveu cinco militares em MourãoOs cinco militares que sofreram queimaduras no incêndio de segunda-feira, no concelho de Mourão (Évora), pertenciam à brigada do meio aéreo do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana que estava no local a combater o fogo.
O ministro Eduardo Cabrita quer saber em que circunstâncias ocorreu o acidente que feriu os militares.
Dos cinco feridos, todos homens, três sofreram queimaduras consideradas “graves”, enquanto os outros dois “foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados”, revelou na segunda-feira à agência Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Dos três feridos graves, um foi levado inicialmente para o Hospital de Évora e depois para o Hospital de São José, em Lisboa, e os outros dois foram transportados para Coimbra e Porto.
O militar internado no Hospital de S. José, em Lisboa, possui "queimaduras de gravidade moderada" e encontra-se com "prognóstico favorável".
O ferido "está em observação na Urgência Geral Polivalente" da unidade hospitalar, com "queimaduras de gravidade moderada e prognóstico favorável", divulgou hoje a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), em comunicado.
O segundo militar ferido grave que se encontra internado em Coimbra está clinicamente estável e com prognóstico reservado, disse o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
“Tem queimaduras de 2.º e 3.º grau em cerca de 60% da superfície corporal. Está entubado e ventilado, clinicamente estável e com prognóstico reservado”, explicou a mesma fonte à agência Lusa.
O terceiro militar da GNR, que foi transferido para o Hospital de S. João, no Porto, encontra-se “em estado grave, mas estável”, afirmou hoje fonte daquele hospital, que adianta que o mesmo está internado na unidade de queimados.
O incêndio deflagrou por volta das 16:30, no Monte do Canhão, lavrando numa área de pasto, tendo a autarca indicado à Lusa que as chamas deflagraram junto à fronteira com Espanha e mobilizaram meios portugueses e espanhóis.
O incêndio foi dominado pelas 19:00 de segunda-feira.
Lusa

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