O Sporting venceu ontem o Benfica por 1-0, no primeiro jogo de sempre entre as equipas principais de futebol feminino dos dois clubes, que teve como missão ajudar Moçambique, face ao desastre natural do ciclone Idai.
A partida solidária "Todos Moçambique", realizada no Estádio do Restelo, em Lisboa, tinha o troféu Vicente Lucas em disputa, mas, mais importante que o título, foi também a confirmação de 15.204 espetadores nas bancadas, superando o anterior recorde (12.213) em encontros de futebol feminino em Portugal.
O único golo do desafio foi apontado pela defesa Joana Marchão, na cobrança de uma grande penalidade, aos 86 minutos, um tento que decidiu um encontro em que o Benfica foi superior.
No ano de estreia, as ‘encarnadas' orientadas por João Marques somam 17 vitórias em 17 jogos no segundo escalão, com 276 golos marcados e nenhum sofrido, e frente às campeãs nacionais da primeira divisão mostraram que têm qualidade no plantel para lutar de igual para igual.
O poder físico e a técnica do Benfica acabaram por prevalecer, quase sempre, nos duelos, mas sem que a baliza de Patrícia Morais fosse violada. A titular da seleção das ‘quinas' foi mesmo a figura da primeira parte, ao segurar os remates com selo de golo de Darlene, aos 16 minutos, e de Sílvia Rebelo, aos 22.
Grande parte do tempo instalado no seu meio-campo, o Sporting poucas vezes assustou a guardiã Dani, com a grande chance a acontecer instantes depois, em que a bola bateu por duas vezes no ‘ferro’, por Ana Capeta e Fátima Pinto.
Se a primeira parte teve duas bolas nos ‘ferros’, a segunda voltou teve mais três e todas para as ‘águias', antes da melhor oportunidade do Sporting, quando Carolina Mendes, isolada por Ana Capeta, não conseguiu levar a melhor no frente a frente com Dani.
Depois foi, mais uma vez, o Benfica a dominar e a estar quase perto de desfazer o ‘nulo’, mas Geyse e Darlene não finalizaram da melhor forma.
Contudo, aos 84 minutos, a defesa central Tayla cometeu falta sobre Tatiana Pinto dentro de grande área e, da marca dos 11 metros, Joana Marchão não desperdiçou.
Lusa
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