domingo, 31 de março de 2019

Moçambique: Maternidade “voadora” da Cruz Vermelha segue hoje para a Beira

Um avião fretado pela Cruz Vermelha Portuguesa leva hoje para a Beira uma maternidade para dar assistência aos 45 mil partos previstos para as "próximas semanas", disse o presidente da organização humanitária, Francisco George, em Lisboa. 
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SAPO 24
Com deslocação marcada para esta noite a partir do aeroporto militar de Figo Maduro, este será o primeiro voo totalmente dirigido para a proteção materno-infantil, salientou Francisco George, explicando que "há muitas gravidezes e partos antecipados devido ao stresse" provocado pela passagem do ciclone Idai em Moçambique.
No Boeing 767 seguirá, além de uma enfermeira parteira, um bloco de parto, equipamentos para ecografias, e marquesas, bem como 1.500 quilos de ´kites´ de parto, com panos, tesouras descartáveis, molas de umbigo para os recém-nascidos, luvas e viseiras.
A Cruz Vermelha leva também, segundo Francisco George, simuladores de partos para formação de parteiras e adolescentes, artigos de puericultura, e "cinco dúzias de pasteis de nata para a equipa que lá se encontra".
"Foi o que nos pediram", disse o responsável.
No total são 33 toneladas de material que foram hoje carregadas no aeroporto de Figo Maduro por 70 voluntários.
"Portugal está a por ao serviço de Moçambique o que tem de melhor", garantiu o presidente da Cruz Vermelha, acrescentando que "já houve um tempo em que a cooperação portuguesa era frágil e falhou", porque havia "demasiados interesses", mas "este tempo é diferente".
Lusa

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