A 6ª Escola Internacional de Direitos Humanos, começa na próxima semana, tendo no dia 17 de Junho, pelas 17h00, a abertura oficial com um Devocional na Igreja do Seminário da Torre d’Aguilha em Lisboa.
“Liberdade de Expressão, Teologia e Populismo” é o tema orientador da Escola, que conta com o número record de 60 inscritos, vindos de várias Igrejas e Organizações de muitos Países, principalmente da Europa.
A organização do evento, uma parceria entre o COPIC Conselho Português de Igrejas Cristãs, a CEC Conferência de Igrejas da Europa e as Nações Unidas, mobilizaram especialistas de alto nível, vindos de várias contextos académicos, políticos e eclesiais, assim como institutos internacionais e líderes eclesiais de Igrejas de Portugal.
Diariamente no Facebook do COPIC https://www.facebook.com/copicconselho.cristas/ e site www.copic.pt serão partilhadas informações.
Vídeo da 5º Escola realizada no ano 2018 em Málaga:
Video link: https://www.youtube.com/watch?v=N4LPy-uiwD4
Programa do evento: Download PDF
Os objetivos da Escola:
• Sensibilizar os participantes para o direito fundamental à liberdade de expressão e as ameaças políticas a que está sujeito, em particular pelos movimentos políticos populistas.
• Capacitar para permitir a discussão e verbalização em face da perigosa polarização causada por estes movimentos e partidos dentro das sociedades e dentro da comunidade europeia em geral.
• Fazer crescer a destreza e os conhecimentos pessoais e profissionais em situações em que seja necessário defender os direitos humanos.
Contexto:
Vivemos tempos turbulentos. A liberdade de imprensa é reduzida, afetando também as edições religiosas. Alguns estados têm leis estritas sobre a importação de livros e materiais religiosos de outros países, a fim de controlar a missão das comunidades religiosas. Certos grupos até procuram destruir e vandalizar os monumentos religiosos e espalhar o ódio racial, étnico e religioso entre as pessoas. Se os cristãos, mesmo os líderes das Igrejas, ousam falar contra repressões, como é muitas vezes o caso em países onde os populistas detêm o poder, eles são muitas vezes facilmente silenciados.
Assim, os grupos religiosos não conseguem contribuir livremente para o desenvolvimento da sociedade, nem para a diversidade de opiniões, nem para fortalecimento da democracia nem para defender a função da lei e, por conseguinte, a proclamação das Boas Novas do amor de Deus para todos aqueles que se voltam para ele.
Igualmente, devemos todos estar conscientes de que os grupos políticos radicais procuram atrair as igrejas e as comunidades religiosas para o conflito, usando a religião como um fator de divisão. Portanto as igrejas e as comunidades religiosas devem educar seus crentes para reconhecer e afastar tais invasões. Os instrumentos internacionais dos Direitos Humanos oferecem ferramentas contra as opiniões racistas, xenófobas, e que espalham a guerra, que pode levar a crimes de ódio, até a genocídios.
O artigo 20º da Convenção Internacional dos Direitos Civis e Políticos impõe restrições a todas as atividades relacionadas com o ódio nacional, racial ou religioso que possa constituir um incitamento à discriminação, hostilidade ou violência'. Os Estados, por lei, são obrigados a proibir tais atividades.
P’lo COPIC
Pessoa de contacto | Contact person | Portugal
Revº Sérgio Alves
Tlm: 00351914687858
Link: www.copic.pt
Conselho Português de Igrejas Cristãs
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