O prémio Nobel da Economia de 2019 foi hoje atribuído à francesa Esther Duflo, ao indiano Abhijit Banerjee e ao norte-americano Michael Kremer, anunciou a Real Academia das Ciências sueca.
Os três economistas foram premiados pela "abordagem experimental para aliviar a pobreza global", segundo a Real Academia de Ciências da Suécia e vão partilhar o prémio de nove milhões de coroas suecas (cerca de 830.000 euros).
"A investigação realizada pelos laureados em Ciências Económicas de 2019 melhorou consideravelmente a nossa capacidade de combater a pobreza global. Em apenas duas décadas, a sua nova abordagem baseada em experiências transformou a economia de desenvolvimento, que agora é um campo de investigação em crescimento", pode ler-se.
Os trabalhos conduzidos pelos laureados "introduziram uma nova abordagem para obter respostas fiáveis sobre a melhor maneira de reduzir a pobreza no mundo", adiantou a Academia.
Banerjee e Duflo são ambos do Massachusetts Institute of Technology, enquanto Kremer é da Harvard University e foi a segunda mulher a receber o prémio.
Este prémio foi já entregue 50 vezes a 81 pessoas, mas apenas uma mulher o tinha conseguido alcançar, a norte-americana Elinor Ostrom, que em 2009 o dividiu com Oliver Williamson pelas suas análises sobre política económica de propriedades comuns.
O Prémio de Ciências Económicas (Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel) foi hoje anunciado pouco antes das 11:00, hora de Lisboa.
Oficialmente conhecido como o prémio de ciências económicas do Banco da Suécia em memória de Alfred Nobel, a distinção não foi criada pelo fundador, mas é considerado como parte dos prémios Nobel.
O prémio foi criado pelo Riksbanken, o banco central sueco, em 1968, e o primeiro vencedor foi selecionado um ano depois.
Madremedia
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