O director-geral da OMS frisou esta sexta-feira em conferência de imprensa que embora os idosos sejam mais vulneráveis aos Covid-19, “os mais novos não são poupados” à doença.
Em conferência de imprensa esta sexta-feira, 20 de março, na sede da organização, em Genebra, o director-geral da OMS alertou as camadas mais novas que não estão a salvo do Covid-19. Os jovens, segundo Tedros Ghebreyesus, “não são invencíveis” no que toca a esta pandemia, salientando que a doença pode matá-los ou confiná-los ao hospital durante semanas. Aliás, as pessoas com menos de 50 anos são “uma percentagem significativa dos infetados”.
Apesar de a mortalidade ser maior entre a população mais idosa, as escolhas que os jovens fazem sobre os locais em que se deslocam “podem significar a diferença entre vida e morte para outras pessoas”.
“Cada morte é uma tragédia e uma motivação para impedir o contágio e salvar vidas”, referiu Ghebreyesus, sublinhando que a solidariedade entre países e grupos etários diferentes é “a chave para derrotar” a doença.
Tedros Ghebreyesus destacou que uma das maiores preocupações da organização é o que se poderá passar em países com sistemas de saúde mais fracos e populações mais vulneráveis, onde a doença poderá provocar “enorme perda de vidas”. Já tendo referido numa outra ocasião, que África se prepare para o pior.
Ainda assim o responsável, destacou como “boa notícia” o facto de Wuhan, na China, onde começou a pandemia não verificar casos novos. É uma demonstração de que a pandemia “pode ser revertida” que “dá esperança”.
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