O Destacamento Territorial da Sertã da GNR, no qual se inclui o Posto de Proença-a-Nova, realizou, na manhã de 7 de maio, uma ação de sensibilização juntos dos passageiros que utilizaram transportes públicos. O objetivo foi alertar para a obrigatoriedade do uso de máscara, de acordo com o definido no Decreto-Lei 20/2020 de 1 de maio, e para a verificação do cumprimento da lotação máxima do autocarro, agora limitada a 2/3 da sua capacidade. O Tenente Diogo Vicente, comandante do destacamento da GNR da Sertã, que engloba os postos territoriais de Proença-a-Nova, Oleiros, Vila de Rei e Sertã, referiu que esta iniciativa está integrada na operação “Transição Segura”, ou seja, “é a passagem daquilo que foi o período de confinamento, que culminou no fim do Estado de Emergência, que nos permite alguma liberdade e, por isso, estamos a fazer esta transição de forma segura e pacífica, alertando as pessoas para a responsabilidade do uso da máscara no seu dia a dia e na utilização de transportes públicos”.
Nos autocarros dos percursos de Moitas e Sobreira Formosa, só um passageiro não tinha máscara. “Agora estamos numa fase inicial, que é uma fase mais preventiva e de aconselhamento, e posteriormente iremos começar numa fase de fiscalização. Aproveito para alertar que as coimas da não utilização de máscara em transportes públicos vai desde os 120 aos 350 euros”, adiantou o Tenente Diogo Vicente. Para além dos autocarros, também os táxis vão ser fiscalizados: o Decreto-Lei já referido estabelece que “os bancos dianteiros devem ser utilizados apenas pelo motorista, não podendo a ocupação máxima dos veículos pelos passageiros ultrapassar as recomendações sobre lotação máxima, a definir em portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos transportes e do ambiente, devendo ainda ser acautelada a renovação do ar interior das viaturas e a limpeza das superfícies”.
Quanto ao balanço do período do Estado de Emergência, não houve registo de casos de crime de desobediência. A GNR sensibilizou as populações para o recolhimento e distanciamento social, tendo notificado muitas pessoas que pretendiam deslocar-se do seu concelho de origem nos dias em que tal foi proibido pelo Governo. Foram também chamados a atuar no caso de consumo de álcool na via pública em grupo e fizeram vigilância dos casos de isolamento profilático de pessoas infetadas ou em prevenção, não tendo havido ninguém a desobedecer nessas circunstâncias. “A população tem um papel fundamental, não são só as forças de segurança ou as autoridades de saúde, o papel é de todos e é muito mais fácil se trabalharmos todos em equipa porque se formos só nós a fazer a pressão na fiscalização, ou mesmo só os avisos das autoridades de saúde, não é suficiente. As pessoas têm que interiorizar que é uma nova fase e que estamos a criar novos hábitos”.
A Câmara Municipal de Proença-a-Nova associou-se a esta iniciativa oferecendo máscaras para os militares distribuírem junto dos passageiros que não tivessem proteção e tem apoiado ativamente, enquanto entidade de proteção civil, na sensibilização para o cumprimento de todas as medidas preventivas para evitar a propagação do novo coronavírus na região.
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