segunda-feira, 8 de junho de 2020

Cantanhede, | Requalificação urbana: Câmara avança com obras no centro da cidade


A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, assinou, no dia 3 de junho, o auto de consignação do arranjo urbanístico das ruas Joaquim António Aguiar, do Sequeiro e Joaquim Saro Negrão, bem no centro da cidade, num investimento de 524.170,02 euros (já com IVA incluído).
O projeto enquadra-se nos objetivos definidos para os locais referenciado na elaboração do estudo de arranjo urbanístico, estruturando-se em conjunto com outras três ações naquilo que constitui o edificado, a circulação automóvel/pedonal e a requalificação/valorização da imagem urbana.
A redefinição e ajuste da estrutura viária, bem como as acessibilidades, visam consolidar nas ramificações da zona central (arruamentos) o eixo da imagem de contacto da envolvente à praça requalificada com as portas de entrada na cidade, de forma a otimizar a circulação pedonal, viária, organizar o estacionamento e a proporcionar espaços de estar e de usufruto pedonal.
Dada a sobrecarga de tráfego viário a que está sujeita a rua Joaquim António de Aguiar e o parqueamento automóvel que ali se verifica, com a inadequação do seu perfil para esse fim, foi proposto um número reduzido de lugares de estacionamento com tempo condicionado e redimensionada a largura da faixa de rodagem para permitir a existência de um troço com um sentido de trânsito, permitindo, assim, a introdução de sete passeios e um arruamento com um único sentido de trânsito.
Do ponto de vista viário procurou-se estabelecer uma segunda ligação prioritária entre a entrada no aglomerado habitacional da cidade e o centro da cidade, de forma a aumentar a importância das artérias confinantes, não em questões de tráfego viário, mas sim na valorização da circulação pedonal. A circulação automóvel remete-se para o plano de simples acesso entre o exterior e interior da cidade.
Esta intervenção faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e tem como objetivo dar uma nova imagem a uma das entradas da cidade e também acabar com algumas limitações ao nível do tráfego automóvel e da circulação de peões”, afirmou Helena Teodósio, momentos antes de assinar o auto de consignação da obra, que tem como prazo de execução 330 dias.


Um comentário:

  1. Esperemos que requalificação das vias públicas, pedonais e de acesso residêncial não sejam sinónimo de destruição da bonita calçada portuguesa ainda existente nas nossas ruas por pavimento betuminoso ...

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