A
presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio,
assinou, no dia 3 de junho, o auto de consignação do arranjo
urbanístico das ruas Joaquim António Aguiar, do Sequeiro e Joaquim
Saro Negrão, bem no centro da cidade, num investimento de 524.170,02
euros (já com IVA incluído).
O
projeto enquadra-se nos objetivos definidos para os locais
referenciado na elaboração do estudo de arranjo urbanístico,
estruturando-se em conjunto com outras três ações naquilo que
constitui o edificado, a circulação automóvel/pedonal e a
requalificação/valorização da imagem urbana.
A
redefinição e ajuste da estrutura viária, bem como as
acessibilidades, visam consolidar nas ramificações da zona central
(arruamentos) o eixo da imagem de contacto da envolvente à praça
requalificada com as portas de entrada na cidade, de forma a otimizar
a circulação pedonal, viária, organizar o estacionamento e a
proporcionar espaços de estar e de usufruto pedonal.
Dada
a sobrecarga de tráfego viário a que está sujeita a rua Joaquim
António de Aguiar e o parqueamento automóvel que ali se verifica,
com a inadequação do seu perfil para esse fim, foi proposto um
número reduzido de lugares de estacionamento com tempo condicionado
e redimensionada a largura da faixa de rodagem para permitir a
existência de um troço com um sentido de trânsito, permitindo,
assim, a introdução de sete passeios e um arruamento com um único
sentido de trânsito.
Do
ponto de vista viário procurou-se estabelecer uma segunda ligação
prioritária entre a entrada no aglomerado habitacional da cidade e o
centro da cidade, de forma a aumentar a importância das artérias
confinantes, não em questões de tráfego viário, mas sim na
valorização da circulação pedonal. A circulação automóvel
remete-se para o plano de simples acesso entre o exterior e interior
da cidade.
“Esta
intervenção faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento
Urbano (PEDU) e tem como objetivo dar uma nova imagem a uma das
entradas da cidade e também acabar com algumas limitações ao nível
do tráfego automóvel e da circulação de peões”,
afirmou Helena Teodósio, momentos antes de assinar o auto de
consignação da obra, que tem como prazo de execução 330 dias.
Esperemos que requalificação das vias públicas, pedonais e de acesso residêncial não sejam sinónimo de destruição da bonita calçada portuguesa ainda existente nas nossas ruas por pavimento betuminoso ...
ResponderExcluir