Programa vai decorrer de 3 a 21 de agosto, período durante o qual cinco jovens entre os 18 e 30 anos irão desenvolver ações de vigilância nas várias áreas florestais do concelho
Pelo segundo ano consecutivo, a Câmara Municipal de Águeda, em parceria com o Instituto Português da Juventude (IPDJ), candidatou-se ao programa de “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas – 2020”. A ação vai decorrer de 3 a 21 de agosto e envolverá cinco jovens entre os 18 e 30 anos, que farão vigilância nas várias áreas florestais do concelho.
As inscrições estão abertas, podendo ser feitas através do registo na plataforma do IPDJ: https://programas.juventude.gov.pt/florestas ou na Câmara Municipal.
Empenhada em promover práticas de cidadania e voluntariado juvenil no âmbito da preservação da Natureza, bem como da prevenção contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, a Câmara de Águeda quer motivar os jovens a saírem da sua “zona de conforto” e, durante 15 dias, fazerem voluntariado nas várias zonas florestais do concelho.
“Águeda tem a maior mancha florestal do distrito, pelo que faz todo o sentido realizar esta ação de voluntariado”, começou por dizer Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, acrescentando que, com esta ação, pretende-se ainda cumprir uma dupla função de sensibilização, dos jovens envolvidos e da comunidade em geral, pela necessidade de proteção da floresta.
Os jovens serão sensibilizados de uma forma direta, estando envolvidos no patrulhamento de várias zonas florestais em percursos selecionados pelo Gabinete Técnico Florestal, na referenciação dos locais onde haja resíduos abandonados para posterior recolha pelos serviços camarários, bem como desenvolvendo ações de participação cívica junto da comunidade. Por outro lado, os jovens são formadores de opinião, junto dos seus pares, dos seus familiares e da comunidade envolvente, pelo que assumem, eles próprios, um papel de sensibilizadores sociais.
A Câmara de Águeda pretende ainda promover, junto da opinião pública, que é imperioso cuidar da floresta. “A nossa floresta é um bem de que não podemos abdicar, tem valor económico, mas essencialmente ambiental, porque é dela que obtemos o oxigénio para viver. Cuidar da floresta é cuidar de nós próprios”, argumenta Jorge Almeida.
Os jovens, através da ação, tendo uma maior consciência da falta de civismo que ainda impera na nossa sociedade com o despejo de lixo na floresta, têm a oportunidade de fazer a diferença. Educar e sensibilizar tanto os jovens como a população em geral para a problemática dos incêndios florestais e quais as boas práticas para a sua prevenção são as motivações de fundo desta iniciativa.
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