Capa da revista Catolicismo, Agosto/2020. Estátua de Colombo decapitada por anarquistas, em Boston, em 9-7-20.
Uma explosão de violentos protestos numa escalada para a destruição do mundo civilizado
Encontrando-se em Versalhes, a poucos quilômetros de Paris, o rei Luís XVI não tinha informações precisas do que acontecia na capital. Assim, naquela tarde de 14 de julho de 1789, escreveu em seu diário: Rien (nada) [foto abaixo]. Mas aquele dia, marco da Revolução Francesa, fora catastrófico para a França: a Bastilha tinha sido invadida por um bando de anarquistas enfurecidos, dando origem a um rio de sangue. Tornou-se mesmo a data simbólica dos revolucionários para a tomada do poder.
No dia da queda da Bastilha, 14 de julho de 1978, Luís XVI não percebeu a catástrofe que o fato significava e escreveu em seu diário “Rien” — nada de grave tinha acontecido… |
Somente na manhã seguinte o duque de La Rochefoucauld informou ao Rei a queda da Bastilha e a gravidade dos trágicos acontecimentos. O monarca perguntou:
— É uma revolta?
— Não, Majestade. Não é uma revolta, é uma Revolução!
Em nossos dias, quem tome conhecimento dos protestos anarquistas nos EUA — sobretudo do Black Lives Matter e dos Antifas — e os considere simplesmente como “uma revolta”, talvez anotaria em sua agenda: Nada. Entretanto, o que tem sucedido ultimamente não são apenas revoltas, pois obedecem a uma voz de comando contra objetivos muito maiores e de alcance mundial. A violência policial é simplesmente um pretexto. Contraditoriamente, são protestos violentíssimos… contra a violência.
Nos protestos do BLM, saqueio das lojas de luxo “Zara” em Nova York |
A partir de 25 de maio, protestos pela morte de George Floyd foram reorientados para a destruição de imagens sagradas, igrejas, estátuas de grandes personagens — um conjunto de símbolos do mundo civilizado e das mais belas tradições da História. É fácil identificar nesses símbolos, atacados pelos agitadores radicais, alguns dos maiores valores culturais da civilização.
Tal vandalismo se encaixa como etapa de uma “revolução cultural”, cujo objetivo é implantar um regime marxista e tribalista universal, coincidindo com a meta extrema de extinção da civilização cristã e da presença de Deus na História. Assim sendo, podemos caracterizar tais protestos anarquistas com a informação de La Rochefoucauld a Luís XVI: Não é uma revolta, é uma Revolução!
A matéria de capa da revista Catolicismo deste mês apresenta tais manifestações como um passo do processo revolucionário para atingir seu nefasto e diabólico fim: a destruição da Cristandade. Cabe a nós pedir insistentemente a intervenção de Deus na História, pela restauração e vitória da Cristandade.
ABIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário