sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Plano de Recuperação e Resiliência Económica para Portugal apresentado, em Braga, por Costa e Silva


Esta quinta-feira, 19 de novembro, o Grande Auditório do Altice Forum Braga foi palco da sessão de apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência Económica para Portugal. Coube a António Costa Silva, autor do documento, apresentar a proposta económica do governo.

Convidado pelo Governo para elaborar o documento sobre o plano de recuperação económica, António Costa e Silva destacou que é importante “descentralizar o crescimento do país”, reforçando a necessidade de “apostar em contratos de desenvolvimento regional, junto dos atores locais, com as autarquias, as empresas que são extraordinariamente ativas”. O CEO da petrolífera Partex sublinhou ainda que, nos últimos anos, “a economia cresceu apenas 5%”.

Com um plano estratégico alavancado na mobilidade, em particular no que diz respeito ao mar, Costa e Silva reforçou a necessidade de o país apostar no setor ferroviário como um dos alicerces, que permita transformar Portugal numa porta de entrada para a Europa, ligando os portos nacionais à Europa.

Para Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e do Conselho de Administração da InvestBraga, “este plano tem a perceção muito pragmática e abrangente de que a recuperação e a resiliência não se atingem através da simples distribuição de dinheiro em cima dos problemas. É essencial criar as condições para uma recuperarão estrutural da economia e, nesse sentido, a implementação das medidas e a afetação dos recursos deve ter um forte envolvimento dos agentes de base regional e local. A promoção desse envolvimento e a promoção da aproximação territorial será um fator decisivo na construção de um país mais próspero e desenvolvido nos anos vindouros”.

Costa e Silva aproveitou ainda a apresentação para reafirmar os 10 eixos estratégicos do Plano de Recuperação e Resiliência Económica para Portugal, com especial destaque para a necessidade de apostar na qualificação, transição digital, ciência e tecnologia, território, agricultura e floresta e nas infraestruturas.

Dr. Nuno Ribeiro da Silva, Presidente da APD Portugal, encerrou a sessão, com um agradecimento geral a todos os intervenientes. Reiterou a importância das empresas e da sua vitalidade para a economia, e a forma como a APD tem encontrado nestas empresas os impulsionadores da riqueza. A partir da polinização cruzada das diversas experiências, o presidente daquela associação confirmou a força da APD. Terminou dizendo “que somos nós que temos de seguir em frente. Hoje, temos acesso a maiores recursos financeira que podem contribuir para o evoluir do país”. A ligação local entre as instituições e empresas são para ele o esforço e a força que constituem o tecido empresarial.

Acordo entre APD e InvestBraga permitirá captar investimento para a região

Organizado pela Associação para o Progresso da Direção (APD), em parceria com o Município de Braga e a InvestBraga, o evento contou com casa cheia e deu o mote para a assinatura do acordo de colaboração entre a InvestBraga e a APD.

Sobre o protocolo firmado entre as duas instituições, Ricardo Rio sublinhou que Braga “tem procurado criar todas as condições para que Braga seja um território cada vez mais atrativo”, destacando que “o protoloco será uma excelente oportunidade para criarmos sinergias. Será um pequeno ponto de partida para uma relação que se prevê bastante profícua”.

Com este documento, a InvestBraga e a APD acordam em cooperar institucionalmente, com o propósito de encontrar plataformas comuns de entendimento que possibilitem entre diversas ações, a realização de atividades que promovam a captação de investimento na região, na divulgação e no acesso a fundos comunitários para apoio à atividade empresarial e ao investimento na região e na contribuição para a cooperação empresarial das empresas da região com as empresas das APD do Noroeste espanhol (Galiza ,Castela e Leão, Astúrias).

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