A equipa portuguesa que participou na Olimpíada Ibero-Americana de Física, que decorreu de forma remota entre 5 e 13 de dezembro, arrecadou uma medalha de ouro e três medalhas de prata, a melhor participação portuguesa de sempre no evento.
A medalha de ouro foi conquistada por Gabriel Alberto Mourão Almeida (Escola Secundária Santa Maria Maior, Viana do Castelo) e as medalhas de prata por Gabriel do Carmo Rouxinol (Escola Secundária da Gafanha da Nazaré), Pedro Bezerra Roque da Costa (Escola Secundária de Ponte de Lima) e Martim Pinto Paiva (Escola Básica e Secundária Fontes Pereira de Melo, Porto).
Os estudantes também participaram na Olimpíada Internacional Distribuída de Física, uma competição remota que teve lugar entre 7 e 15 de dezembro, e que foi apoiada pelo secretariado da Olimpíada Internacional de Física. Neste evento a equipa portuguesa arrecadou três medalhas de bronze e uma menção honrosa. As medalhas de bronze foram conquistadas por Martim Pinto Paiva, Nuno Gabriel Carvalho Carneiro (Escola Secundária Santa Maria Maior, Viana do Castelo) e Gabriel Alberto Mourão Almeida, e a menção honrosa por Gabriel do Carmo Rouxinol.
A delegação portuguesa reuniu-se para realizar todas estas provas no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). «O nível de conhecimentos requeridos para realizar estas provas vai muito para além do programa do secundário de Física, envolvendo por parte dos estudantes imenso esforço e dedicação durante a fase de preparação», explica Rui Travasso, docente da FCTUC envolvido na preparação dos alunos.
A edição virtual da Olimpíada Ibero-Americana de Física foi organizada por uma equipa internacional e teve a participação de 69 estudantes matriculados no ensino secundário no ano letivo de 2019/2020 provenientes de 18 países do espaço ibero-americano.
A Olimpíada Internacional Distribuída de Física foi organizada por uma equipa de professores russos, que criou as experiências e que as conseguiu enviar para os 37 países participantes a nível mundial.
O resultado dos estudantes portugueses «é muitíssimo impressionante quando se toma em conta que, devido à presente situação pandémica, eles foram preparados remotamente por professores do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, e que mesmo assim obtiveram o melhor resultado de sempre na Olimpíada Ibero-Americana de Física», sublinha Rui Travasso.
As Olimpíadas de Física são uma atividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física com o patrocínio do Ministério da Educação, da Agência Ciência Viva e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Legenda da fotografia em anexo:
Da esquerda para a direita, Rui Travasso (Departamento de Física da UC), Gabriel Almeida (medalha de ouro na Olimpíada Ibero-Americana de Física e medalha de bronze na Olimpíada Internacional Distribuída de Física), Nuno Carneiro (medalha de bronze na Olimpíada Internacional Distribuída de Física), Martim Paiva (medalha de prata na Olimpíada Ibero-Americana de Física e medalha de bronze na Olimpíada Internacional Distribuída de Física), Gabriel Rouxinol (medalha de prata na Olimpíada Ibero-Americana de Física e menção honrosa na Olimpíada Internacional Distribuída de Física) e Pedro Costa (medalha de prata na Olimpíada Ibero-Americana de Física). Créditos: Yana Labodina.
Cristina Pinto
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