Após prolongada reflexão, contactos vários e ponderação no desafio que me destinaram capitalizar, por membros da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alvor, funcionários e amigos, população da Freguesia de Alvor, decidi, depois de publicamente anunciar que não continuaria na SCMA, face à opinião unanime, recandidatar- -me na próxima eleição a realizar-se este mês, a Provedor.
Recandidato-me porque dificilmente recuso desafios aliciadores e, principalmente, porque é irreversível manter a situação da SCMA depois de quatro árduos anos na gestão bem como, naturalmente, o facto de estar plenamente consciente da importância que a Instituição representa para o concelho de Portimão e em especial para a freguesia de Alvor.
Por outro lado porque a SCMA deve continuar a ser entidade certificadora da qualidade e serviços que se impõe a uma instituição com o cariz solidário que a carateriza na vertente de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública e Instituição Particular de Solidariedade Social ganhando maior credibilidade pública e reconhecimento dos Organismos que a tutelam bem como de todos os pares da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Incondicionalmente teremos que ser, também, um referencial de grande exigência, transparência e decência aliás, factos que me têm arrolado ao longo de cerca de 35 anos, dedicados à solidariedade bem como à diversidade de cargos que ocupei na sociedade portimonense nesse mesmo período.
Foi um enorme orgulho ter sido rogado pelos funcionários e demais personalidades para este alto cargo. Refletirei materializar com empenho e leal dedicação. Desafio que me retira do almejado lugar de conforto que julgava, finalmente, estar próximo e que tanto ambicionava!
Já deixei a vida ativa vão alguns anos continuando, assim, a oferecer os meus préstimos a favor de terceiros e da sociedade civil se me confiarem o voto essencial em democracia, que desejo seja, indubitavelmente, obtido na pluralidade. A solidariedade venceu novamente!
A missão, que agora me proponho manter, só é possível pelo incondicional apoio da minha mulher. Justiça lhe seja feita. Está «confinada» desde 2017! Conto com toda a Irmandade na confiança indelével no ato eleitoral. Não será fácil!
O único aparelho ou máquina eleitoral que tenho é a minha postura límpida demonstrada na gestão de anteriores cargos que ocupei e ocupo com seriedade, honestidade, humildade e inexcedível entrega.
O preço da grandeza é a responsabilidade.
O programa que contingentemente possa apresentar sou eu próprio cheio de qualidades e defeitos mas com uma certeza – servir sem ser servido! Eu nunca perdi… ou ço ou aprendo! A pandemia, senhora de um inimigo invisível cobarde, é um desafio inquietante. Outro será a sustentabilidade.
O planeamento foi traçado - provei nestes quatro anos de mandato - falta-nos o apoio da(s) tutela(s). Ultimando dizer-vos que o faço também, nomeadamente, para que os mais jovens venham para o seio desta Instituição e possam ser o garante dos seus utentes no futuro de cuidadores próximo do exemplo que perfilhei na certeza de ser a alma do meu modelo solidário sem mácula! Iremos corroborar pelo espirito de liderança e fiança no trabalho em equipa que sempre advoguei.
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