Diariamente, cães e gatos fogem de suas casas ou afastam-se de seus tutores acabando por se perderem.
Outros são furtados e quando encontrados na posse de terceiros, dificilmente os legítimos tutores conseguem fazer prova de que se trata do seu animal de estimação.
A realidade é que dos inúmeros animais que se perdem diariamente nem todos são recuperados, sendo diverso o seu destino: uns morrem atropelados ou envenenados, outros terminam nas ruas em matilhas ou colónias, outros acabam em abrigos de associações ou em Centros de Recolha Oficiais, muitos dos quais, o resto das suas vidas.
A maioria dos casos de não recuperação de animais de companhia estão associados à falta de coleira com identificação, a passeios sem trela, a acesso ao exterior desacompanhados do tutor. Por outro lado, a probabilidade de recuperar um animal perdido é maior caso ele se encontre microchipado.
É neste contexto que surge a actual campanha do Observatório Nacional para a Defesa dos Animais, que tem por objectivo proteger o bem-estar destes animais através da sensibilização dos detentores de cães e gatos para o cumprimento do dever de guarda e vigilância que a legislação lhes impõe e para a importância da colocação de microchip nos animais de estimação.
A campanha “DAVA TUDO PARA O TER DE VOLTA?”, que apesar de arrancar já com a colaboração nomeadamente de algumas autarquias, associações e órgãos de comunicação, é aberta a todos os que queiram participar e culmina com uma brochura informativa sobre esta temática na qual se fará referência a todas as entidades aderentes.
De acordo com o Observatório, o interesse de diversas entidades na campanha prende-se com o facto de ela contribuir para aliviar a sobrelotação de CROS e abrigos privados, uma vez que animais identificados e chipados permitem a sua devolução aos respectivos tutores.
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