sábado, 1 de maio de 2021

CPCJ de Anadia associou-se à Campanha “Abril: Mês da prevenção dos maus tratos na infância”

 A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia associou-se à campanha “Abril - Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, que decorreu durante todo o mês de Abril, desenvolvendo várias atividades, com o intuito de sensibilizar e alertar a comunidade para esta problemática. A campanha, que tem como símbolo o laço azul, teve este ano como slogan “Serei o que me deres… que seja amor”.

À semelhança do que já aconteceu, no ano passado, a CPCJ de Anadia voltou a desafiar todas as escolas e instituições de solidariedade social do concelho a participar nesta ação com a construção de um laço azul.

O Município de Anadia também se associou a esta campanha, tendo iluminado a fachada do Edifício dos Paços do Concelho com a luz azul. Por outro lado, vários edifícios municipais foram decorados com laços azuis.

A CPCJ procedeu ainda à distribuição pelas diversas escolas e IPSS do concelho de Anadia de Laços Azuis, símbolo do lema "Serei o que me deres que seja AMOR". Com esta oferta, pretendeu-se que todos os meninos e meninas levassem para casa esta mensagem, a fim de alertar todos os cuidadores para a temática dos maus tratos na infância.

A presidente da CPCJ de Anadia, Jennifer Pereira, referiu que este ano decidiram por “esta atividade direcionada a todas as crianças, até ao nível do 1º ciclo”, e na qual “levaram para casa um kit com materiais sobre esta temática para trabalharem e sensibilizarem os seus cuidadores”.

O objetivo este ano não foi dar mais trabalho aos professores e educadores, que já de si, tiveram a difícil tarefa de ensino não presencial e agora, com o esperado regresso dos alunos à escola, a recuperação das aprendizagens”, explicou. No seu entender, “são ações, como estas, que contribuem para a prevenção e tomada de consciência de que, infelizmente, os maus tratos ainda são uma realidade nos nossos dias”.  

Recorde-se que o “Movimento do Laço Azul” nasceu, em 1989, no Estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América. Foi criado por Bonnie W. Finney, depois de saber que os seus netos tinham sido vítimas de maus-tratos por parte dos pais. As crianças apresentavam nódoas negras pelo corpo. O neto acabou mesmo por ser assassinado pelos pais.

Como maneira de lidar com a dor, atou um laço azul à antena do seu carro. Escolheu esta cor com a finalidade de representar os corpos magoados e repletos de nódoas negras dos seus dois netos, tornando-se ao mesmo tempo um símbolo de alerta para a luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.

 

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