A criação de pomares comunitários nas áreas verdes do Campus e dos polos do IPCA, com espécies autóctones de árvores de frutos acessíveis a toda a comunidade académica, é o projeto vencedor do Orçamento Participativo 2021 do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
O projeto “Pomar Comunitário” é uma ideia de Maria da Luz Sangreman, estudante do IPCA que terminou este ano a licenciatura em Solicitadoria. “É uma ideia que já tinha há muito tempo e me parece uma interessante alternativa saudável para os lanches de todas as pessoas da academia, nomeadamente alunos, professores e funcionários, que passam a ter fruta fresca à sua disposição”, explica.
Embora a ideia fosse antiga, aprimorou-a através de uma pesquisa que realizou sobre as espécies de árvores de fruto características da região de Barcelos e do Minho. “Descobri e contactei um investigador que está a estudar as espécies autóctones e desenvolvi uma simulação das que poderiam ser cultivadas nos espaços verdes do IPCA”, refere Maria da Luz Sangreman.
Da conversa com o investigador concluiu, por exemplo, “a importância de serem plantadas várias espécies de árvores, e não apenas uma única, por causa da polinização”.
Segundo Maria da Luz Sangreman, “o público-alvo é todo o universo IPCA, desde o colaborador que encontra uma alternativa saudável para o lanche, até ao estudante que não reúne os requisitos para pedir apoio à alimentação, ou que decide não o fazer”.
“Por outro lado, as árvores de fruto serão uma alternativa a lanches menos saudáveis, como bolachas, bolos ou chocolates. Ao tornar-se de acesso igualmente fácil, a fruta criará melhores condições para a mudança de hábitos alimentares”, acrescenta.
A ideia apresentada na candidatura deste projeto ao Orçamento Participativo do IPCA é que o acesso aos pomares comunitários seja livre, “sem perguntas, sem explicações, sem necessidade de autorização, mas com responsabilidade”. Conforme explica, “pretende-se que todos possam colher uma maçã para comer no momento, ou meia dúzia de peras para levar para casa”.
Maria da Luz Sangreman revela, ainda, que “a ideia surgiu após ler o Plano Estratégico do IPCA em busca de perceber aquilo que é importante, mas não tão visível para os estudantes”. E o que descobriu foi, precisamente, o objetivo de criação de “um Campus verde e saudável”.
O projeto vencedor do Orçamento Participativo foi escolhido através da votação dos estudantes do IPCA. O “Pomar Comunitário” obteve 26,89 por cento dos votos, sendo o preferido de um conjunto de quatro ideias que foram à votação final: “Vip Car” (24,89%), “Sanitários 100% Seguros” (24,44%) e “Forrar auditório da ESG” (23,78%).
O Orçamento Participativo 2021 foi o segundo na história do IPCA. A primeira edição aconteceu em 2019, tendo proposta vencedora resultado na implementação de melhoramentos no espaço disponível para o consumo e preparação das refeições trazidas de casa pelos estudantes, situado no edifício dos Serviços de Ação Social e da Cantina.
A presidente da Equipa de Acompanhamento do Orçamento Participativo do IPCA, Soraia Gonçalves, diz ter sido “com enorme satisfação” que viu crescer a adesão a este projeto nesta sua segunda edição, apesar da atipicidade do momento que se vive desde 2020.
“O número de alunos que participaram aumentou, o que demonstra que a comunidade estudantil vê de forma positiva uma iniciativa que lhe permite ter algo a dizer na governação do IPCA”, sublinha Soraia Gonçalves.
Para a professora da Escola Superior de Gestão, “o projeto vencedor – ‘Pomar Comunitário’ – demonstra também as preocupações com a sustentabilidade ambiental, valor tão importante para a sociedade de hoje”.
“Parece-me que o Orçamento Participativo veio para ficar como uma iniciativa que permite a participação dos estudantes na comunidade IPCA, ao mesmo tempo que prepara cidadãos para o futuro”, conclui.
A criação de pomares comunitários nas áreas verdes do Campus e dos polos do IPCA, com espécies autóctones de árvores de frutos acessíveis a toda a comunidade académica, é o projeto vencedor do Orçamento Participativo 2021 do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
O projeto “Pomar Comunitário” é uma ideia de Maria da Luz Sangreman, estudante do IPCA que terminou este ano a licenciatura em Solicitadoria. “É uma ideia que já tinha há muito tempo e me parece uma interessante alternativa saudável para os lanches de todas as pessoas da academia, nomeadamente alunos, professores e funcionários, que passam a ter fruta fresca à sua disposição”, explica.
Embora a ideia fosse antiga, aprimorou-a através de uma pesquisa que realizou sobre as espécies de árvores de fruto características da região de Barcelos e do Minho. “Descobri e contactei um investigador que está a estudar as espécies autóctones e desenvolvi uma simulação das que poderiam ser cultivadas nos espaços verdes do IPCA”, refere Maria da Luz Sangreman.
Da conversa com o investigador concluiu, por exemplo, “a importância de serem plantadas várias espécies de árvores, e não apenas uma única, por causa da polinização”.
Segundo Maria da Luz Sangreman, “o público-alvo é todo o universo IPCA, desde o colaborador que encontra uma alternativa saudável para o lanche, até ao estudante que não reúne os requisitos para pedir apoio à alimentação, ou que decide não o fazer”.
“Por outro lado, as árvores de fruto serão uma alternativa a lanches menos saudáveis, como bolachas, bolos ou chocolates. Ao tornar-se de acesso igualmente fácil, a fruta criará melhores condições para a mudança de hábitos alimentares”, acrescenta.
A ideia apresentada na candidatura deste projeto ao Orçamento Participativo do IPCA é que o acesso aos pomares comunitários seja livre, “sem perguntas, sem explicações, sem necessidade de autorização, mas com responsabilidade”. Conforme explica, “pretende-se que todos possam colher uma maçã para comer no momento, ou meia dúzia de peras para levar para casa”.
Maria da Luz Sangreman revela, ainda, que “a ideia surgiu após ler o Plano Estratégico do IPCA em busca de perceber aquilo que é importante, mas não tão visível para os estudantes”. E o que descobriu foi, precisamente, o objetivo de criação de “um Campus verde e saudável”.
O projeto vencedor do Orçamento Participativo foi escolhido através da votação dos estudantes do IPCA. O “Pomar Comunitário” obteve 26,89 por cento dos votos, sendo o preferido de um conjunto de quatro ideias que foram à votação final: “Vip Car” (24,89%), “Sanitários 100% Seguros” (24,44%) e “Forrar auditório da ESG” (23,78%).
O Orçamento Participativo 2021 foi o segundo na história do IPCA. A primeira edição aconteceu em 2019, tendo proposta vencedora resultado na implementação de melhoramentos no espaço disponível para o consumo e preparação das refeições trazidas de casa pelos estudantes, situado no edifício dos Serviços de Ação Social e da Cantina.
A presidente da Equipa de Acompanhamento do Orçamento Participativo do IPCA, Soraia Gonçalves, diz ter sido “com enorme satisfação” que viu crescer a adesão a este projeto nesta sua segunda edição, apesar da atipicidade do momento que se vive desde 2020.
“O número de alunos que participaram aumentou, o que demonstra que a comunidade estudantil vê de forma positiva uma iniciativa que lhe permite ter algo a dizer na governação do IPCA”, sublinha Soraia Gonçalves.
Para a professora da Escola Superior de Gestão, “o projeto vencedor – ‘Pomar Comunitário’ – demonstra também as preocupações com a sustentabilidade ambiental, valor tão importante para a sociedade de hoje”.
“Parece-me que o Orçamento Participativo veio para ficar como uma iniciativa que permite a participação dos estudantes na comunidade IPCA, ao mesmo tempo que prepara cidadãos para o futuro”, conclui.
Ana Teixeira
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