Os responsáveis pelo esquema alegavam que os certificados falsos podiam ser entregues até mesmo a pessoas que residem em países fora da União Europeia, como Estados Unidos, Reino Unido e Suíça.
A polícia italiana desmantelou uma rede que vendia falsos certificados de vacinação europeus e frascos de vacinas através da internet, onde as operações de compra e venda podiam ser concluídas em criptomoedas, noticiou este sábado a agência Efe.
Segundo a agência de notícias espanhola, estavam já inscritos milhares de usuários.
Agentes das Finanças e do departamento contra a fraude e o cibercrime da Procuradoria de Milão (norte) localizaram e bloquearam dez contas e canais do 'Telegram', nos quais os usuários eram encaminhados para contas anónimas da 'dark web', onde era possível obter certificados e vacinas falsas, informam os media locais.
"O novo negócio criminal tem-se centrado principalmente na venda de certificados europeus de vacinação com dados falsos de identificação da vacina, o código QR correspondente e o número que identifica o lote de origem das primeira e segunda doses da vacina", adiantou a polícia, citada pela Efe.
Os responsáveis pelo esquema alegavam que os certificados falsos podiam ser entregues até mesmo a pessoas que residem em países fora da União Europeia (UE), como Estados Unidos, Reino Unido e Suíça.
"Apesar dos preços exorbitantes e dos altíssimos riscos para a saúde", destaca a polícia, milhares de pessoas registaram-se nos canais ilegais à procura de vacinas e certificados, atraídas pela oportunidade de comprar embalagens "tudo incluído", cujo preço oscilava entre 110 e 130 euros, com garantia de anonimato, seguimento e rastreabilidade do envio.
Lusa
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