segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Resgatados quase 100 animais de companhia em Elvas por viverem sem condições

Quase 100 animais de companhia foram resgatados de um alojamento, em Elvas (Portalegre), por viverem em “condições que violavam as normas de bem-estar animal”, divulgou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Em comunicado enviado à agência Lusa, o ICNF indicou que a operação de resgate dos animais, 54 cães e 36 gatos, realizou-se após receber, na sexta-feira, a informação por parte da GNR de Elvas da existência de uma denúncia.

Segundo o instituto, a denúncia foi feita pela organização Intervenção e Resgate Animal (IRA) e dava conta da existência de “mais de uma centena de animais de companhia com suspeitas de maus-tratos, num alojamento em Elvas”.

Após a proprietária autorizar a entrada das autoridades no espaço, adiantou, “foi verificada a existência de vários animais, cães e gatos, em condições bastante insalubres e em incumprimento das normas de bem-estar animal”.

A detentora “consentiu que, após avaliação médico-veterinária e na sua presença, fossem retirados os animais que estivessem em piores condições”, tendo a organização denunciante sido nomeada fiel depositária dos 90 cães e gatos, referiu.

De acordo com o ICNF, a GNR apreendeu os animais que se constatou estarem em “piores condições de saúde e alojamento”, nomeadamente os que se encontravam “alojados em transportadoras e em escuridão permanente”, e o caso foi participado ao Ministério Público.

“Haverá lugar a nova intervenção para verificação da situação dos restantes animais que ficaram no local e cuja detentora foi nomeada fiel depositária”, assinalou, sem precisar o número de cães e gatos que permanecem no alojamento.

A operação mobilizou a diretora do Departamento de Bem-estar Animal do ICNF, uma equipa de vigilantes da natureza e a veterinária municipal de Campo Maior, por Elvas “não ter em funções” este cargo, além de uma equipa do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR.

Madremedia/Lusa

Nenhum comentário:

Postar um comentário